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9 de dez. de 2023

Haddad chama diretoria do Banco Central de 'durona' pela demora em diminuir a taxa de juros



Por Isa Stacciarini — Brasília


09/12/2023 09h42 Atualizado há 9 horas

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo




O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a diretoria do BC é “durona”, uma referência a demora da instituição em começar a baixar a taxa de juros. Ele relembrou que o BC só começou a reduzir o índice em agosto e afirmou que o governo não tem uma base progressista no Congresso. Haddad disse que os parlamentares têm resistência em aprovar uma agenda de desenvolvimento e eliminar os chamados jabutis.


A fala foi feita neste sábado, em um painel de discussão na Conferência do PT, que discute estratégias eleitorais para as eleições municipais de 2024. Na ocasião, ele disse que o Banco Central se viu constrangido a baixar a taxa de juros e que essa redução não foi por vontade própria do BC.



O ministro afirmou ainda que o governo está fazendo o que é necessário para fazer a economia crescer sem inflação. Ele frisou ser necessário controlar o orçamento e compactuar as contas, mas que não existe nenhuma bala de prata para que os projetos sejam aprovados no Congresso e que o governo não vai ganhar por nocaute.


Reforçou ainda que uma coisa é controlar o déficit cortando dinheiro das pessoas mais pobres, outra coisa é conseguir controlar as contas públicas fazendo os mais ricos pagarem impostos, uma referência ao projeto da taxação dos super ricos.




Votações importantes no Congresso




O governo tem duas semanas para conseguir aprovar medidas importantes que são proprietárias para a Fazenda, como apostas esportivas e a conclusão da reforma tributária. Diante do tempo curto, Haddad afirmou que não pode impor um ritmo de trabalho ao Congresso, mas citou que a liberação de emendas para tentar acelerar a votação é uma realidade.


Ele disse que apresentou ao presidente Lula proposta alternativa ao projeto da desoneração da folha de pagamento aos 17 setores que mais empregam no país e afirmou que espera se reunir com líderes do Congresso para discutir o tema na semana que vem.

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