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8 de nov. de 2023

TJ nega habeas corpus a fisioterapeuta suspeito de participar da morte do morador de rua

 Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com

Por Caroline Oliveira 

O desembargador Sebastião Ribeiro Martins, do Tribunal de Justiça do Piauí, negou o habeas corpus para o fisioterapeuta Hitalo Vinicius Nogueira de Almeida, preso preventivamente na tarde desta terça-feira (08), suspeito de participação na morte do morador de rua Francisco Eudes dos Santos Silva no dia 24 de abril de 2022.

Além de Hitalo, o namorado de sua mãe, identificado como Sandro de Lima Freitas, também foi preso, este teria sido o autor dos disparos de arma de fogo que matou o morador de rua. 

No pedido de habeas corpus, a defesa do suspeito alegou que não havia existência dos requisitos da prisão preventiva; ausência de contemporaneidade; suficiência das medidas cautelares diversas da prisão e a primariedade e bons antecedentes do fisioterapeuta.

No entanto, o desembargador não aceitou os argumentos. 

“Constata-se, no feito em apreço, que a gravidade concreta revelada pelo modus operandi do delito justificam a necessidade da constrição, posto que o crime foi de extrema crueldade, cometido contra um morador de rua, que já vivia em situação de vulnerabilidade, por um motivo banal, qual seja, a quebra do vidro do veículo do Paciente. Além disso, o crime foi cometido por duas pessoas, em união de desígnios, e com uso de arma de fogo. Vale ressaltar que, de início, o Paciente tentou dificultar a instrução criminal negando que estava no local do crime como bem delineado pelo magistrado”, destaca o desembargador ao negar.

Entenda o caso

Um fisioterapeuta e um vigilante foram presos, nesta  terça-feira (07), suspeitos de participação na morte do morador de rua Francisco Eudes dos Santos Silva, vulgo Cabeludo, na praça João Luís Ferreira, no Centro de Teresina, em 2022.

O fisioterapeuta deve responder pelo crime de homicídio qualificado. Segundo o delegado Francisco Baretta, coordenador do DHPP, ele estava no carro com a mãe e o namorado dela, um vigilante, que foi apontado como autor dos disparos.

Anteriormente, um ortopedista havia sido acusado do crime. Contudo, o caso teve uma reviravolta e com o avanço das investigações que revelaram que o médico não teve participação no caso.

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