Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com
A promotora Flávia Cordeiro se reuniu a portas fechadas com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) e integrantes das Secretarias Municipais Finanças e da Educação, para tratar sobre a reposição salarial referente a 2022 e 2023 e evitar uma nova greve. A categoria suspendeu a greve iniciada em outubro, após o Ministério Público intervir.
A pauta principal é a decisão do TCE (Tribunal de Contas do Estado) sobre o piso do magistério que este ano é de R$ 4.420,55.
O sindicato defende reajuste linear para todos os professores e que o aumento dado pela prefeitura não atende todos os servidores.
Em frente ao prédio sede do Ministério Público, servidores fazem ato pelo pagamento linear. O barulho incomodou os servidores do MP que pediram para baixar o som. Revoltado, o professor Tom Sales, da Coordenação de Combate à Opressão do Sindserm reagiu.
Veja o vídeo:
Após a reunião o presidente do Sindserm, Sinésio Soares, informou que há entendimento tanto do Ministério Público como do TCE de cumprimento da linearidade do reajuste.
Sinésio disse ainda que o débito da prefeitura junto a categoria chega a mais de R$ 73 milhões, levantamento feito pelo sindicato.
“Apresentamos um valor de R$ 73 milhões referente a reposição de 2022 para os professores. Em 2023 ainda está se fazendo os cálculos porque o reajuste não concedido em 2022 repercute este ano”, disse Sinésio.
Ele ressaltou ainda que a prefeitura deu um reajuste com dois percentuais. Um de 32% e outro de 15%.
Na reunião, a prefeitura alegou que tem dificuldade financeira para atender o reajuste linear.
Nova reunião foi marcada para o dia 4 de dezembro para que a prefeitura, o sindicato e o TCE apresentem os cálculos referentes aos débitos da prefeitura junto aos professores.
Com essa decisão, a categoria adiou nova paralisação por tempo indeterminado.
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