Nesta quarta-feira (01) dezenas de picoenses se concentram nos cemitérios da cidade - São Pedro de Alcântara e Jardim da Eternidade – fazendo a limpeza das sepulturas para o momento de visitação do Dia de Finados. Esta é uma data importante no calendário cristão que faz memória aos entes queridos já falecidos.
O Cidadeverde.com/picos esteve no tradicional Cemitério São Pedro de Alcântara, localizado no bairro São José. Familiares já faziam a limpeza, pinturas e pequenas reformas nos túmulos. No entanto, um grande problema para a realização das tarefas foi a falta de água.
A moradora do bairro São José, Joventina Lima de Sousa, destacou que fazer a limpeza dos túmulos dos familiares é uma demonstração de carinho e zelo pelos falecidos.
“Todos os anos eu venho aqui [cemitério] fazer a limpeza. Eu perdi mãe, pai, irmão, marido, filho, tem gente que porque morre não tem aquele cuidado com o túmulo, pois eu não, pra mim eu tenho o maior prazer de limpar”, frisou Joventina Lima de Sousa.
O picoense Edilson Leal que reside na zona rural do município, também estava preparando a sepultura para o momento de visitação. Ele reforça que este cuidado precisa ser adotado constantemente.
“Estou preparando o túmulo dos meus pais para o Dia de Finados, uma data muito forte para fazer memória aos já falecidos. Todo tempo a gente precisa ter este zelo com os familiares”, ressaltou.
A dona de casa, Silvana Santos Sousa, lamentou a falta de água para fazer a limpeza dos túmulos. Pessoas estavam tendo acesso a água num ponto externo do cemitério e carregando os baldes.
“Sempre estou visitando os túmulos, pois é uma forma de me sentir mais próxima dos entes já falecidos. Infelizmente nesse trabalho de limpeza está faltando água no cemitério, a gente tem que está pegando água no tambor que está lá fora. Acaba que fica tudo ainda mais cansativo”, concluiu.
Origem do Dia de Finados
Desde a época do cristianismo primitivo, que se desenvolveu sob as ruínas do Império Romano, que os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma.
O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny. (Trecho extraído do Brasil Escola)
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