Apesar de ser um polo de saúde referência para outros estados, a capital piauiense possui apenas quatro unidades com certificado emitido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), entidade reconhecida pela International Society for Quality in Health Care (ISQua) e associação parceira da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em entrevista ao Notícia da Manhã, a gerente operacional da ONA, Gilvane Lolato, explicou o que é avaliado nessas unidades de saúde para receber o selo de qualidade.
“A ONA, ao longo dos seus 24 anos, tem ajudado e auxiliado muito no desenvolvimento das organizações de saúde com foco na qualidade e segurança do paciente. Quando falamos de acreditação, significa que uma organização de saúde está sendo reconhecida de forma externa e voluntária em relação aos seus padrões internos. Por exemplo, quando um paciente vai para ser atendido, é crucial que seja identificado corretamente pelo seu nome e por, no mínimo, dois marcadores. A metodologia da acreditação verifica se esses processos ocorrem, inclusive muitos processos que precisam ser realizados antes do paciente chegar. A ONA avalia todas essas práticas, verifica se estão sendo implantadas de forma adequada, se atendem aos padrões da metodologia ou não, e certifica essa organização”, destaca.
De acordo com a gerente, o certificado de acreditação envolve exigências enormes que dizem respeito à segurança e à qualidade do serviço prestado, abrangendo desde o atendimento até a gestão.
“A ONA verifica se a instituição tem protocolos adequados ao perfil de pacientes, se aquela organização atende adequadamente a população local, se reconhece os riscos dos pacientes, se consegue desenvolver padrões para higienização e gestão. A avaliação da ONA abrange a organização como um todo", complementa Gilvane Lolato.
Da Redação
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