Sindicatos dos funcionários do Metrô, CPTM e da Sabesp começaram uma greve em São Paulo nesta terça-feira (dia 28). A paralisação unificada terá duração inicial de 24 horas e tem como alvo as privatizações anunciadas pelo governador Tarcísio de Freitas.
Por conta da paralisação, o Governo de São Paulo e a Prefeitura decretaram ponto facultativo na capital. Além disso, o rodízio de veículos foi suspenso no dia de hoje. Em comunicado, o governo paulista classificou a paralisação como abusiva e política.
O Tribunal Regional do Trabalho determinou que pelo menos 80% dos funcionários do metrô e dos trens trabalhem durante os horários de pico. Mas decisões similares já foram descumpridas durante outras greves.
O governador Tarcísio de Freitas ameaça penalizar individualmente os funcionários caso eles descumpram a decisão. Ele disse também que as greves não farão o governo desistir da desestatização da Sabesp.
Catracas liberadas?
O Sindicato dos Metroviários afirma que propôs trabalhar com as catracas liberadas. Mas a ideia já foi rejeitada pelo governador Tarcísio de Freitas. Segundo ele, as catracas abertas poderiam gerar riscos à segurança dos passageiros.
O governador disse que quatro mil policiais militares serão deslocados para atuar na segurança das estações e linhas de trens e metrô concedidas à iniciativa privada. Essas linhas vão operar normalmente nesta terça-feira.
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