O jogador Neymar foi processado na França por uma brasileira que alega ter trabalhado para o jogador, sem registro, por 22 meses. A ação trabalhista pede uma indenização de cerca de R$ 2 milhões e foi revelada pela imprensa francesa.
A reportagem do jornal Le Parisien foi dura com Neymar dizendo que as acusações têm ''cheiro de escravidão moderna".
O texto é baseado no relato de uma mulher, brasileira, de 35 anos, que acionou o jogador no tribunal por ''trabalho oculto''. Segundo a publicação, a mulher diz no processo, ter trabalhado para Neymar entre janeiro de 2021 a outubro de 2022, em Paris, quando ele ainda defendia o Paris Saint-Germain (PSG). Ela aponta para uma série de abusos e agora cobra uma indenização trabalhista, com o pagamento de horas extras não remuneradas.
A brasileira confirmou ao jornal que trabalhava sete dias por semana, às vezes em períodos noturnos, com carga horária de 70 horas semanais, bem acima da jornada padrão que é de 40 horas. Ela alega que não tinha folga nem férias, e garante ter tudo anotado em um caderno, inclusive o valor do salário: 15 euros líquidos por hora, o equivalente a R$ 80. Os pagamentos, segundo a vítima, eram feitos em dinheiro vivo, já que ela não era contratada, em uma jogada que dribla o sistema fiscal da França.
As acusações vão além: a mulher fala que precisou trabalhar grávida até quinze dias antes do nascimento do quarto filho, e que não teve acompanhamento médico.
A reportagem também afirma que a brasileira não tem documentos legais para viver e trabalhar no país europeu e que procura ajuda em associações de caridade por estar sozinha e com quatro filhos. O periódico francês informa que representantes da brasileira tentaram um acordo amigável com o jogador, mas não obtiveram retorno.
Neymar está no Brasil se recuperando de uma cirurgia no joelho. Ao SBT, a assessoria dele disse que ''oficialmente desconhece o assunto, porque o jogador sequer foi citado''.
Fonte: SBTNews
Nenhum comentário:
Postar um comentário