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19 de nov. de 2023

Chuva volta a causar enchentes e retira famílias de casa no Rio Grande do Sul

 Foto: Reprodução/ Prefeitura de Imigrante

Fortes chuvas voltam a provocar enchentes e outros estragos neste sábado (18) no Rio Grande do Sul. Uma das regiões atingidas é o Vale do Taquari, que havia sido alvo de enxurrada no início de setembro. Também há registros de prejuízos em casas e queda de árvores em locais como a serra gaúcha.

No município de Imigrante (a 127 km de Porto Alegre), no Vale do Taquari, uma barragem se rompeu, inundando ruas e residências, segundo a prefeitura.

Ainda de acordo com a administração municipal, que decretou situação de emergência, um pontilhão e uma pinguela (pequena ponte) não resistiram à força da água. A Prefeitura de Imigrante afirmou que há ameaça de deslizamentos e pediu para que as pessoas em áreas de risco deixem suas casas.

Em Lajeado (a 116 km de Porto Alegre), a elevação do rio Taquari alagou ruas e forçou a retirada de famílias de suas casas.

Às 13h deste sábado, o nível do rio chegou a 25,04 m em uma medição realizada pela prefeitura. Isso indica um aumento de 34 cm em uma hora. Segundo a administração municipal, o Taquari começa a atingir as casas a partir da cota de 19,8 m.

A Prefeitura de Lajeado afirmou durante a manhã que em torno de 105 famílias (ou 290 pessoas) já haviam sido levadas para abrigo em um parque da cidade. Os alagamentos também interditaram ruas no município.

"Ele [o rio] vai continuar subindo ao longo do dia. A gente segue nessa primeira etapa que é a remoção das famílias. Desde o início da madrugada, todos os caminhões, todos os equipamentos, estão à disposição das famílias", disse o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, em vídeo divulgado nas redes sociais.

"Ainda há um pedido muito grande de remoção. Quem tiver caminhões, pode ser furgão, pode ser veículo menor, fechado, que possa prestar auxílio, será muito bem-vindo", acrescentou.

Outra cidade em alerta é Muçum (a 156 km de Porto Alegre), uma das mais atingidas pela enchente de setembro no Vale do Taquari. A prefeitura local divulgou imagens da retirada de móveis e eletrodomésticos de residências.

"Quero alertar a população que, embora estejamos tendo uma tendência de estabilidade na elevação do nível do rio, é importante que a gente entenda que ainda tem muita água por vir, porque tivemos chuvas elevadas nas regiões mais altas", afirmou o prefeito de Muçum, Mateus Trojan, em vídeo publicado nas redes sociais neste sábado.

"Ainda não é momento de comemorar ou de achar que está tudo tranquilo. Vamos ter agora um pequeno momento de estabilização, mas posteriormente devemos ter novamente uma nova crescente nos níveis do rio", completou.

Em Arroio do Meio (a 123 km de Porto Alegre), o nível do Taquari chegou a 30,5 m às 12h, de acordo com a prefeitura. As primeiras casas são atingidas a partir da cota de 29 m, diz a administração municipal.

ALERTAS DA DEFESA CIVIL

Na manhã deste sábado, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu alertas de inundação em três rios: Taquari, Jacuí e Caí. Os avisos são válidos por 24 horas.

Segundo o órgão, pessoas em áreas de risco ou com histórico de alagamentos devem buscar informações junto à Defesa Civil das suas cidades sobre as medidas de prevenção previstas.

A Prefeitura de Gramado (a 104 km de Porto Alegre), tradicional destino turístico da serra gaúcha, declarou situação de emergência em razão de destelhamentos de casas, queda de árvores, deslizamentos de terra e alagamentos em parte das áreas urbanas e rurais do município. A administração local diz que "diversas ocorrências" foram registradas devido aos danos causados pelas fortes chuvas.

Em uma live nas redes sociais, o governador Eduardo Leite (PSDB) pediu neste sábado para que a população evite deslocamentos desnecessários ?especialmente nas regiões mais afetadas do estado - e acompanhe os alertas da Defesa Civil.

"Até aqui não há expectativa de que se repita aquele movimento de enxurradas [de setembro]. Mas o volume de água que tivemos deve elevar um tanto mais a cota de inundação", disse Leite.

 

Fonte: Folhapress (LEONARDO VIECELI)

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