O grupo extremista Jihad Islâmica Palestina negou, na terça-feira (17), ter sido responsável pelo bombardeio que atingiu o hospital Al-Ahli, na Cidade de Gaza. A organização foi acusada pelas Forças de Defesa israelenses, depois da análise de imagens de sistemas operacionais. Inicialmente, o Hamas havia apontado Jerusalém como o autor do ataque.
"A ocupação está tentando encobrir o horrendo crime e massacre que cometeram contra civis", disse o porta-voz da Jihad Islâmica, Daoud Shehab, à Reuters, classificando como mentira e invenção as acusações de Israel.
A fala foi confirmada pelo representante da Palestina na Organização das Nações Unidas (ONU), Riyad Mansour, que disse ter provas de que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avisou sobre o ataque. Segundo ele, vários hospitais da região foram alertados a evacuar por serem considerados bases para o Hamas e, portanto, alvos de Israel.
O hospital bombardeado estava localizado no norte de Gaza, onde as tropas israelenses ordenaram a evacuação em massa da população. Além dos feridos, centenas de famílias estavam se abrigando no local para fugir do conflito, incluindo idosos e crianças. A quantidade inicial de óbitos é calculada em 500 pelo Ministério da Saúde da Palestina.
O ataque gerou comoção internacional, fazendo com que a ONU voltasse a apelar por um cessar-fogo humanitário. O mesmo foi feito por moradores de Nova York, nos Estados Unidos, e de Montreal, no Canadá, que expressaram solidariedade aos mortos no bombardeio. Cidadãos da Itália e da Suécia também se mobilizaram.
Fonte: SBTNews
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