Por Edielson Mota
Uma cena vem chmando a atenção de quem frequenta a feira livre de Picos aos sábados, tem a oportunidade de ser atendido por um minifeirante, o pequeno Francisco Gabriel, de apenas 9 anos, vindo com sua família da vizinha cidade de Sussuapara. Enquanto ajuda a vender frutas e legumes cultivados por sua família, o garoto demonstra paixão pela profissão do pai, mas também usa as vendas nas barracas para exercitar cálculos, que aprende em sala de aula.
O menino não está lá por acaso, ele é apaixonado por ajudar o pai nas vendas de frutas e legumes, uma atividade que faz parte da tradição da família. Seu pai compartilha o orgulho de ter um filho interessado em trabalhar e estudar desde cedo. Para Francisco Gabriel, seu objetivo ao auxiliar o pai é pagar o reforço escolar e contribuir com sua família. Seu desejo de participar das vendas nas barracas é tão genuíno que ele mesmo pede para vir trabalhar na feira. Ele acorda cedo todos os sábados, por volta das 2 da manhã, acompanhando seu pai e irmão na jornada para arrumar o espaço na feira de Picos.
Seu João, o pai, conta que o filho mais velho, João Miguel, também se junta à aventura e participa das vendas. No entanto, isso não interfere em seus estudos, já que os meninos frequentam a escola de manhã e têm aulas de reforço à tarde. O esforço do pequeno feirante em auxiliar nas vendas e exercitar cálculos no dia a dia demonstra sua dedicação em conquistar seus sonhos. Quando perguntado sobre o que quer ser quando crescer, Francisco Gabriel responde com determinação:
"jogador de futebol ou caminhoneiro, porque o caminhoneiro conhece muitos lugares".
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