Foto: Alysson Dinis
Por Rebeca Lima e Bárbara Rodrigues
O fotógrafo piauiense Alysson Dinis, de 34 anos, contou ao Cidadeverde.com a sua experiência ao fotografar o eclipse solar anular que aconteceu neste sábado (14). Alysson Dinis viajou até o município de Oeiras, a 313 km de Teresina, para registrar esse fenômeno da natureza.
“A experiência é única, é muito contemplativa e muito transformadora você poder observar essa dança de astros que acontece de forma muito rara, e eu acho que é mágico. Acho que a palavra que identifica é estarrecedora mesmo. Você fica chocado com a presença da natureza, com a força que a natureza tem em causar espanto e maravilhamento em nós. Acho que é isso”, contou.
Na capital da fé, o fotojornalista disse que choveu no momento do eclipse e que as nuvens atrapalharam a visibilidade do fenômeno, mas não o impediram de capturar a Lua se projetando aos poucos entre o Sol e a Terra.
“Eu adorei fotografar, apesar de ter nublado e chovido bastante aqui em Oeiras. A expectativa era que poderia haver sim nuvens, mas que elas não chegariam a cobrir o eclipse, nem atrapalhar a visibilidade, mas o que aconteceu foi o inverso. Choveu muito, ficou tudo muito encoberto, e a gente não conseguiu visibilidade do eclipse total, nem do final do eclipse, porque realmente ficou muito nublado”, comentou.
Foto: Alysson Dinis
Sobre o preparo para fazer esse tipo de fotografia, Alysson ressalta que é preciso muito planejamento, equipamentos especiais e uma ajuda da própria natureza.
Acompanhar esse tipo de fenômeno exige muito planejamento. Exige, sim, do fotógrafo um certo preparo, exige um equipamento especial, uma proteção e todo o planejamento para você saber onde se posicionar para ter o melhor tipo de observação. Eu optei por não fotografar em Teresina e vim para Oeiras porque Oeiras está na antumbra da lua, ou seja, está na sombra, a lua ia projetar na terra. Em Teresina também teria, mas aqui em Oeiras teria uma magnitude maior, então você conseguiria ver o anel de fogo por cerca de 4 minutos. Mas infelizmente as nuvens, quando a natureza não quer que você fotografe, você não fotografa, essa é uma das máximas. Você pode se planejar o quanto quiser, mas em algum momento, se a natureza disser que você não vai ter essa foto, você não vai ter essa foto”, acrescentou.
Depois dessa primeira experiência com o eclipse solar anular, o fotógrafo ressaltou que já está se preparando para cobrir o fenômeno que irá ocorrer novamento no próximo ano.
“Eu já estou me programando agora para perseguir o eclipse do ano que vem, que vai ter outro, e os planos já começaram aqui. Já estou começando a fazer minhas pesquisas e meu planejamento para o próximo eclipse”, concluiu Alysson Dinis.
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