A necessidade de assegurar a vaga na Libertadores do ano que vem faz o Flamengo deixar de lado qualquer discussão sobre reformulação no elenco, mesmo com a chegada do técnico Tite.
Foto - Marcelo Cortes - Flamengo
O foco da diretoria e da comissão técnica é o desempenho em campo.
Para isso, entende-se que é preciso que todos os jogadores estejam mobilizados, mesmo que algum deles eventualmente deixe o Flamengo em 2024.
Mas a ideia é não tratar de reformulação ou bater martelo sobre saída de jogador no momento.
Tite terá voz relevante na montagem do elenco para o ano que vem, mas o treinador buscará recuperar a parte técnica e tática do Flamengo ?foram cinco meses com Jorge Sampaoli e 39 escalações diferentes em 39 jogos.
A REAÇÃO VEM?
O Flamengo vê 12 jogos pela frente no Brasileiro, com a necessidade de dar uma resposta rápida após os tropeços que deixam o time em quinto, mas dois pontos atrás do segundo colocado.
Em relação ao título, a meta é mais complicada, porque são 11 pontos atrás do Botafogo.
Existe uma pressão interna e externa pela vaga na Libertadores, já que isso condiciona o papel do Flamengo no mercado e a projeção orçamentária para o ano que vem.
A estreia de Tite será em 19 de outubro, contra o Cruzeiro, no Mineirão. O técnico se mostra animado com a chegada ao clube e sabe que o que conseguir executar na reta final de 2023 vai se refletir em como estará o Flamengo em 2024.
O PAPEL DE TITE
O técnico teve nesta terça-feira (10) o primeiro dia de trabalho no Ninho do Urubu. Teve várias reuniões, conheceu os setores e comandou o primeiro treino.
O vice de futebol, Marcos Braz, fez questão de acompanhar o treinador ao longo do dia e está disposto a fazer uma interface direta com o treinador.
QUEM TEM CONTRATO TERMINANDO
O Flamengo tem cinco jogadores sem contrato para a próxima temporada. Todos experientes: David Luiz, Rodrigo Caio, Everton Ribeiro, Bruno Henrique e Filipe Luís. Todos eles têm passagem pela seleção brasileira e quatro foram convocados pelo próprio Tite.
IGOR SIQUEIRA
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS)
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