Por Caroline Oliveira e Ídria Portela
As eleições para decidir quem serão os próximos conselheiros tutelares em Teresina encerraram às 17h. Os nomes dos 35 mais votados devem ser conhecidos ainda neste domingo (1), mas oficialmente só serão divulgados amanhã. A apuração acontece no prédio da Coordenadoria de Direitos Humanos, no Centro da cidade.
Foram 72 candidatos e cada eleitor poderia votar em apenas um nome. Na capital, 596 mil pessoas estavam aptas a votar nas 200 urnas espalhadas por Teresina. O número de eleitores também só deverá ser divulgado nesta segunda-feira(2)
O presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Teresina (CMDCAT), André Santos, informou que os atrasos apresentados pela manhã foram devido ao aumento de eleitores que “fugiu um pouco do esperado”.
“A eleição realmente tomou essa proporcionalidade, essa magnitude, com a quantidade de eleitores. A imprensa nos ajudou muito também, as rádios, pra que a população pudesse vir votar no dia de hoje. Nós tivemos só 200 urnas em Teresina, onde há quase 600 mil eleitores e acabou tendo um pouco desse atraso no início da votação, mas graças a Deus tudo transcorreu na normalidade”, avaliou André Santos.
Ele disse que três urnas precisaram ser trocadas e foi uma substituição rápida, sem transtornos para os eleitores.
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Pela primeira vez, a eleição para a escolha de conselheiros tutelares é realizada em todos os municípios brasileiros, na mesma data. Ao todo, segundo o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), serão escolhidos 30,5 mil conselheiros entre os candidatos para os postos.
Mudança nas eleições
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, informou neste domingo (1°) que o governo tem a intenção de aprimorar a eleição unificada de conselheiros tutelares, processo que deverá mudar a forma de divulgar candidatos que concorrem no pleito.
O ministro acrescentou que a pasta que comanda tem planos de melhorar a atuação dos conselheiros tutelares e pretende encontrar um meio de responsabilizar aqueles que se distanciarem da missão que deveriam cumprir.
"Eles são funcionários, agentes públicos e devem ser valorizados por isso, mas também têm que ter a responsabilidade que têm os servidores públicos. O Conselho Tutelar não serve para se fazer proselitismo, nem político, nem religioso, é, simplesmente, ter em mente, como objetivo, o cuidado de crianças e adolescentes, conforme determina a lei", reforçou.
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