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28 de set. de 2023

Servidores municipais de Teresina protestam e cobram pagamento dentro do mês

 


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Por Adriana Magalhães

Atualizada às 12h44

Os professores da rede municipal de ensino de Teresina anunciaram que a categoria entrará em greve por tempo indeterminado após a decisão ser aprovada em assembleia que aconteceu no final da manhã desta quinta-feira(28) na capital. A greve está programada para iniciar na próxima segunda-feira (02).

"A greve da educação começa na segunda-feira ( 02) devido o descumprimento do acórdão do TCE e pela falta de estrutura das escolas que está massacrando alunos, profissionais e pais" afirma Sinésio Soares, coordenador do Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Teresina.

Manifestação em Teresina

Os professores da rede municipal de ensino de Teresina paralisaram as atividades nesta quinta-feira (28). A categoria se reuniu no Teatro de Arena, na Praça da Bandeira e depois foram para frente do Palácio da Cidade, para cobrar da Prefeitura de Teresina o pagamento dos salários do mês de setembro. No local, eles também votam indicativo de greve.

Cidadeverde.com entrou em contato e aguarda posicionamento da Prefeitura sobre as reivindicações. 

De acordo com a categoria, há três meses a Prefeitura de Teresina instituiu uma nova tabela de pagamentos de salários que desagradou às categorias. 

"A Prefeitura havia se comprometido a voltar a utilizar a tabela antiga, que mantinha o pagamento dos salários dentro do mês, mas hoje era o dia do nosso provento cair na conta e isso não aconteceu. Por isso, estamos aqui, diante da sede da prefeitura, para cobrar que eles cumpram o compromisso com os servidores", explicou Sinésio Soares, coordenador geral do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm).

Além disso, os professores continuam cobrando o pagamento do reajuste do Piso Nacional da Educação Básica referente aos anos de 2022 e 2023. Segundo eles, a Prefeitura de Teresina deve 17% de reajuste do piso nacional referente a 2022 e ainda 15% referente ao ano de 2023. 

"Eles tentaram várias manobras, mas conseguimos junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) a decisão de que a Prefeitura deve pagar os atrasados do ano passado e fazer o reajuste conforme o Piso Nacional da Educação. Conseguimos e ficou como a categoria esperava. Mas, seguimos esperando o pagamento por parte da Prefeitura", disse o coordenador do Sindserm.

Guarda Municipal e Raul Bacelar também protestam

Além dos professores, também participaram do ato representantes da Guarda Municipal de Teresina e do Laboratório Raul Bacelar.

Segundo Sinésio Soares, os servidores que atuam no Laboratório Raul Bacelar cobram a equiparação salarial dos técnicos em análises clínicas aos técnicos de enfermagem, mas não paralisaram as atividades na data de hoje, porque aguardam o prazo pedido pelo município para implementar essa mudança. 

"Tivemos uma reunião na Fundação Municipal de Saúde (FMS) e estamos aguardando o estudo de impacto financeiro para esse pagamento. Os técnicos tinham os salários equiparados aos técnicos de enfermagem até 2019, mas a gestão atual modificou esse pagamento prejudicando os servidores", disse Sinésio Soares.

Os servidores da Guarda Municipal também não paralisaram as atividades porque estão aguardando a Prefeitura Municipal de Teresina encaminhar o estatuto da corporação e o plano de cargos e carreiras dos agentes para a Câmara Municipal. O Sindserm conseguiu junto à Câmara Municipal de Teresina o compromisso de que a votação só acontecerá se a Prefeitura encaminhar os dois documentos juntos.

Segundo Sinésio Soares, a Guarda Municipal precisa da aprovação destes dois documentos para receber recursos federais.

"Se a Prefeitura mandar somente o estatuto, a Guarda fica impedida de receber recursos federais. Eles precisam que o plano de cargos e carreiras da categoria seja aprovado para que a entidade esteja apta a receber recursos federais", explicou o coordenador.

Terceirizados cobram salário atrasados

Os funcionários terceirizados que atuam na Prefeitura Municipal de Teresina também participaram do ato promovido pelo Sindserm, no Teatro de Arena, e cobraram o pagamento de dois meses de salários de cerca de 100 funcionários, que atuam como agentes de portaria e no setor de conservação e higiene.

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