No último sábado (16), a população de Novo Oriente foi surpreendida com o vazamento de cópias do relatório da CPI que investiga os gastos com a reforma do Hospital Municipal veiculados por um portal de notícias da capital Teresina. Além do documento ainda não ter sido apreciado pelos vereadores, também trouxe nomes de servidores antigos da prefeitura com acusações de envolvimento em situações criminosas.
O fato este que foi veiculado pelo Portal V1 com entrevista do prefeito Afonso Sobreira. Diante repercussão e indignados com seus nomes sendo citados como pessoas de má índole, os servidores mencionados no documento enviaram a este referido veículo de notícias um relatório com seus posicionamentos sobre a situação em que seus nomes foram citados.
O servidor Hedilberto José, uma das pessoas que tiveram o nome apontado no relatório da CPI, falou o que pensa sobre a situação. “Na condução dos trabalhos da CPI foram colhidos depoimentos, mas não houve sequer a solicitação de documentos produzidos e arquivados no setor sob a guarda do depoente para confrontação com a sua fala. As conclusões oriundas desses depoimentos foram produzidas pelo relator e presidente ao seu bel prazer, não refletindo a verdade dos fatos”, frisa Hedilberto.
O Controlador Interno Municipal, Antônio Willamy, se diz estarrecido com o acontecido e se defende ao tempo que também acredita na inocência dos colegas.
“Tenho plena convicção que somos todos cidadãos de bem, de caráter ilibado, pais de família dedicados e servidores cumpridores dos nossos deveres e obrigações, pois vivemos trabalhando diuturnamente para melhor proporcionar o bem-estar coletivo dos cidadãos novoorientinos”, afirma o servidor.
Willamy ainda apresenta documentos e notas que os relatores da CPI durantes suas visitas cometeram erros e deixaram de solicitar mais informações, construindo um relatório superficial e cheio de inverdades.
João da Cruz, também citado e acusado de formação de quadrilha se defende das acusações. “Quero demonstrar o meu repúdio as informações expostas no relatório final da CPI 01/2023 onde é relatada inúmeras informações falsas em documento oficial”, disse o servidor que acrescenta.
“Aos 32 anos de idade completos, após muito trabalho voltado para a parte administrativa de empresa, ficha limpa por todos os órgãos já passados, agora sendo eu taxado diante da sociedade pelo termo de criminoso”, demonstra sua indignação.
Ele também apresenta documentos que desmentem as argumentações do relatório da CPI através de notas fiscais e planilha de localização dos equipamentos comprados e recebidos pela administração pública.
Por fim, os envolvidos no relatório com seus nomes citados reiteram que irão pedir direito de resposta no portal de notícias que divulgou o relatório da CPI, bem como irão pedir a responsabilização dos responsáveis.
O Portal 180graus que publicou a matéria inicial fez uma outra publicação sobre o acontecido depois que o prefeito Afonso Sobreira esteve na redação em Teresina. CLIQUE AQUI E VEJA A MATERIA DO 180GRAUS NA INTEGRA
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