O Cidadeverde.com teve acesso a prints de WhatsApp que revelam trechos da negociação do esquema criminoso que deu um golpe de R$ 19 milhões em um banco, sendo R$ 5 milhões só no Piauí. Nas conversas aparecem nomes como o de Anderson Ranchel, o vendedor de celular apontado como um dos líderes do grupo. A fraude era realizada por meio do aplicativo bancário e consistia em enganar a instituição financeira.
Para conseguir crédito do banco, os suspeitos declaravam alta renda e profissões como médico, engenheiro e até atletas. Um deles identificado como João Gabriel Vieira Leal dos Santos- que teve a soltura negada- se apresentou o atleta profissional, com renda de R$ 26.465,65.
Um dos prints mostra um desentendimento entre Anderson Rachel e outro envolvido no esquema.
Ao todo, 30 pessoas foram presas e identificados quatro núcleos com líderes próprios. O diretor de Inteligência da SSP-PI explica que foram detectadas 117 clientes que operaram contas fraudulentas e que serão investigados. Foram analisadas 3 mil transações, entre final de 2021 a início de 2023, após a diretoria de segurança do banco detectar uma série de eventuais incongruências que podiam apontar para uma fraude.
A primeira fase da operação Prodígio, que recebeu esse nome, devido a pouca idade dos investigados, foi decretada nesta terça-feira (05), nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante, Demerval Lobão e Nazaré do Piauí.
O GRUPO ERA DIVIDIDO EM:
- LÍDERES
- OPERADORES FINANCEIROS
- CLIENTES (PESSOAS QUE TOPAVAM PEGAR EMPRÉSTIMO DE FORMA FRAUDULENTA, APRESENTANDO RENDA E PROFISSÃO QUE NUNCA TIVERAM, PARA RECEBER CRÉDITO E 'TOMBAR O BANCO')
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Graciane Araújo
redacao@cidadeverde.com
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