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13 de set. de 2023

PM suspeito de matar policial presta depoimento; motivação é desconhecida

 Foto: Reprodução/ Redes sociais

Foto da vítima, Alexsandro Cavalcante Ferreira, de 45 anos 

Por Adriana Magalhães

O policial militar suspeito de assassinar o agente da Polícia Civil, Alexsandro Cavalcante Ferreira, de 45 anos, com pelo menos três tiros, está prestando depoimento em Parnaíba (a 340 km de Teresina). O cabo da Polícia Militar do Piauí, Valério Neto, se entregou na manhã desta quarta-feira (13), a informação foi confirmada por representantes da segurança pública do estado durante uma coletiva que aconteceu na Delegacia Geral.

"Hoje é um dia triste, não só para a Polícia Civil mas, também, para a Polícia Militar do Piauí. É um momento para nos solidarizarmos com todos os policiais civis do Piauí. É prematuro falar sobre a motivação do crime. Ainda não tivemos informações sobre o depoimento do cabo Valério, acredito que ele está acontecendo neste momento", disse o delegado Célio Benício. 

De acordo com as investigações preliminares, o crime teria se dado por volta da meia noite. O corpo do policial foi encontrado, por populares, nas primeiras horas do dia. Ainda na manhã desta quarta-feira o cabo da PM, Valerio Neto, se entregou na Central de Flagrantes em Parnaíba.

Célio Benício fez questão de ressaltar que o crime não abala a relação entre as polícias Civil e Militar do Piauí, especialmente, na região de Parnaíba, onde as forças de segurança têm realizado um amplo trabalho conjunto para combater a criminalidade. 

O tenente coronel, Costa Lima, também lamentou a morte do policial civil. Segundo o oficial da PM, o cabo Valério Neto ingressou na Polícia Militar em 2015 e não possui processos disciplinares em sua ficha. "Estive em contato com o comandante dele e ele nos informou que o cabo não é um policial que tenha dado trabalho para a corporação", explicou o tenente coronel Costa Lima. 

Ainda segundo o representante da Polícia Militar, o cabo vai responder a um processo administrativo disciplinar e se condenado pode ser expulso da corporação.

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