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18 de set. de 2023

Dia das Crianças: lojas já registram aumento na procura por brinquedos

 

Com o Dia das Crianças logo aí, as vendas da indústria de brinquedos já cresceram numa média de 5% este ano. E não é só na raiz do setor. Nas lojas, a procura pelo melhor preço para presentear a garotada já é muito grande.

Em uma fábrica da grande São Paulo, as casinhas de brinquedo são o carro-chefe desta fábrica de papelão, na grande são paulo. A indústria fez investimentos superiores a R$ 30 milhões e aumentou o espaço de cinco para dez mil metros quadrados. 

"A expectativa tá muito positiva, nós estamos vindo de um primeiro semestre em que as coisas não andaram como deveriam, porém, mês de julho já tivemos um crescimento de 15%, o que gera uma motivação a mais no nosso dia a dia", diz o diretor comercial, Eduardo Mazurkyewistz. 

Eduardo conta que ampliou o quadro de colaboradores em 30%. O colaborador, Samuel Pereira de Araújo, de 20 anos, está há três semanas na função de operador de máquinas e ajuda a preparar as casinhas.

"A gente tem diversos tipos de corte. Alguns demoram mais outros demoram menos, mas a gente tem uma faixa aí de 200 folhas por dia aproximadamente". 

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos prevê um crescimento de 7% em relação a 2022. O faturamento pode chegar a R$ bilhões. Para o Dia das Crianças, que é a segunda data que mais movimenta o setor, houve um aumento de 5% no volume de vendas da indústria para o comércio. 

As opções de brinquedos são cada vez maiores e estão inseridas em um mundo mais plural. Nas lojas, bonecas pretas, obesas, com síndrome de down ou cadeirantes representam a diversidade da população.

"Eu procuro dar essas coisas pra minha netinha que é a pra mostrar que tem diversidade, tem pessoas diferentes e a gente tem que respeitar essa pessoa também", diz a aposentada Heloísa Brito, que também veio atrás do melhor preço.

A autônoma Leia Ribeiro é outra consumidora que pesquisa preços. Ela também comemora o fato de poder comprar uma boneca preta para a filha de nove anos.

"Na minha época nem tinha boneca, a não ser aquelas de pano, mas essa variedade que tem hoje não tinha e eu acho super bacana para as crianças já crescer entendendo quem elas são, a cor da pele, né?".

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