Nesta quinta-feira (24), durante a oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), adotou a mesma postura que demonstrou anteriormente na CPI do 8 de Janeiro. Cid optou por permanecer em silêncio perante os deputados distritais, e, à semelhança do seu depoimento no Congresso Nacional, omitiu um trecho relevante de seu discurso, retirado a partir de instruções de sua defesa.
A CPI dos Atos Golpistas do 8 de Janeiro, conhecida por investigar os ataques vandalistas semelhantes à invasão ao Capitólio dos Estados Unidos, está atualmente contemplando a possibilidade de oferecer um acordo de delação premiada a Cid. O militar encontra-se sob custódia desde maio, em razão de suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude de cartões de vacinação. Além disso, ele enfrenta uma investigação por parte da Polícia Federal (PF) relacionada ao desvio de presentes encaminhados por delegações internacionais a Bolsonaro.
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