Um consumidor da Equatorial Piauí em Valença do Piauí, acionou a Justiça pedindo que a concessionária de energia reveja a cobrança considerada indevida. A Equatorial realizou uma inspeção na residência do cliente e alegou ter encontrado um procedimento irregular na medição do consumidor, no entanto, reconheceu que: “a irregularidade não afetou o funcionamento do medidor”, diz a notificação.
A empresa alega que de 14 de setembro de 2022 a 17 de fevereiro de 2023, o usuário teria consumido 7.168 Kwh e não 1.341 Kwh, como registrou o medidor. De acordo com o consumidor, nos últimos meses, em várias oportunidades, recebeu a visita dos servidores da concessionária sempre com o mesmo histórico de que havia a suspeita de irregularidades no consumo e que ele teria que pagar R$ 6.679,36 de diferença.
O consumidor conta que explicou por mais de uma vez que as alternâncias do consumo se devem ao fato dele residir na maioria do tempo apenas com sua esposa e em datas especiais recebe a visita dos filhos e netos, quando registra essa alternância no consumo.
“Em setembro de 2022 nosso consumo foi de 194 kwh, outubro 211, novembro 165 e em dezembro quando recebo filhos e netos o consumo foi de 503, já em janeiro quando foram embora foi de 203, ou seja, voltou ao normal”, explicou o consumidor, que informou que em uma dessas visitas convidou o servidor para entrar em sua casa para ver se existia essas irregulares.
“Acho que ao ver três ar-condicionado, um microondas, três tvs, um freezer, uma máquina de lavar foi tomada essa decisão. Eu e a minha esposa trabalhamos das 07h às 13h, não ligamos freezer, só quando os meninos estão aqui, ligamos um ar condicionado, microondas é raro e a máquina não toda semana”, disse o consumidor, que falou sobre o motivo de acionar a justiça.
“Não foram uma ou quatro vezes que cheguei em casa e a Equatorial está lá ou os vizinhos dizem que eles estiveram lá tirando foto da minha casa e mexendo no contador. É um constrangimento”, frisou o consumidor, que completou.
“Nasci e me criei aqui, pago minhas contas em dia, não devo nada a ninguém, cumpro com minhas obrigações de cidadão e denigrem minha imagem desse jeito, me chamar de ladrão de energia, é do que estão me chamando, que estou roubando energia”, desabafou o consumidor, que residente no bairro Novo Horizonte. A primeira audiência na Justiça será realizada no inicio de setembro.
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