A Comissão da Mulher Advogada da Subseção OAB de Valença do Piauí, com apoio de outras entidades e estudantes, promoveu na manhã desta terça-feira (29), uma caminhada pelas ruas de Valença do Piauí dentro das ações do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A caminhada de conscientização para combater a violência direcionada às mulheres valencianas visitou órgãos, como a Delegacia Regional da Polícia Civil, o Fórum da Cidade, Subseção da OAB e a 2ª Promotoria de Justiça.
A assessora de comunicação da Prefeitura de Valença do Piauí, Mauricelia Sousa, que trabalha há muito tempo com o tema avaliou a ação.
“Foi um momento importante na luta pela violência doméstica em Valença do Piauí, o delegado Maycon apresentou que tem muitos inquéritos, em 2022 foram 97, o Juiz Dr. Sodré ratificou que a violência doméstica em Valença tem uma incidência alta e foi reforçada a solicitação pela implantação da delegacia da mulher em Valença, uma luta de mais de 20 anos”, disse.
A presidenta do Conselho dos Direitos da Mulher, Fabíula Batista, gostou da caminhada.
“O evento foi excelente, com participação direta dos advogados membros da OAB/ Valença, dos alunos das escolas Maria Antonieta e Santo Antônio e dos representantes do poder judiciário, onde cada um teve a oportunidade de discursar sobre a temática em frente ao órgão ao qual representa, durante a passagem da caminhada. Tivemos a honra de ouvir o Delegado Dr. Maycon Braga, o Juiz da 1 Vara Criminal Dr. José Sodré e a promotora criminal Dr. Débora Aragão. Gostaria por fim de parabenizar a Comissão da mulher advogada, a qual também faço parte, ocupando o cargo de vice-presidente, e mais uma vez reiterar o nosso compromisso com as mulheres valencianas”, afirmou.
A advogada Fátima Caetano, presidenta da Comissão da Mulher Advogada, afirmou que a caminhada cumpriu seu objetivo.
“O objetivo era refletirmos a situação e consciência ao enfretamento da violência doméstica e familiar contra a mulher, que é vítima por esposos, parceiros e namorados pelo simples fato de ser mulher. Acredito que a caminhada cumpriu seu objetivo, que era o chamamento das instituições e da sociedade em geral para refletirmos e buscar soluções aos crimes existentes contra a mulher a partir da Lei Maria da Penha. A luta deve ser contínua e em parceria, obrigada pela participação”, frisou a advogada Fátima Caetano.
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