Foto: reprodução TV Cidade Verde
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) considera a hipótese de "fogo amigo" na execução de Francisco Emanuel Soares da Silva, 23 anos, conhecido como "Manoel Matador". A expressão é usada para indicar que ele pode ter sido assassinado por aliados. Um dos fatos que aponta para essa possibilidade foi o tempo que os atiradores tiveram para executar a vítima. No corpo dele foram identificadas 31 perfurações.
O crime ocorreu nesta segunda-feira (17), na região conhecida como Morro do Cego, na Vila Irmã Dulce, zona Sul de Teresina. A área é considerada perigosa e de difícil acesso até para a Polícia Militar durante o policiamento ostensivo. No local, geralmente, a entrada só é possível com a permissão dos criminosos que comandam o morro.
Foto: Renato Andrade/ Cidadeverde.com
"A região onde ele foi assassinado, pra quem não conhece, é complicado entrar, é difícil se deslocar, principalmente, nas circunstâncias em que o crime ocorreu. Considerando o tempo em que eles levaram para executar a vítima, pelo menos 30 disparos de arma de fogo foram efetuados, isso exige necessariamente um certo período de tempo, o que chama atenção, pois os indivíduos acessaram a região e passaram tanto tempo sem ser notados. Isso é um aspecto que vamos considerar na investigação", explica o delegado Danúbio Dias, do DHPP.
Manoel Matador tinha um mandado de prisão em aberto por organização criminosa e era apontado como um dos líderes no Morro do Cego. O crime, inclusive, pode ser sido motivado pela disputa de território.
Além disso, ele era investigado por participação em três homicídios.
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