Foto: Arquivo Pessoal
O ex-capitão Alisson Wattson da Silva Nascimento, condenado a 17 anos de prisão por matar a namorada, Camila Abreu, foi preso nesta quinta-feira (27) suspeito de estupro de vulnerável. Segunda a polícia, a vítima é uma criança de 7 anos.
Alisson Wattson cumpre pena no regime semiaberto. As investigações apontaram que ele cometia o crime nos momentos em que deixava o sistema prisional para trabalhar. O mandado de prisão preventiva foi cumprido nas dependências da penitenciária Irmão Guido.
"Existem provas robustas contra ele, tanto que o juiz decretou a sua prisão preventiva. Ele está em regime semiaberto. A noite vai para o presídio e durante o dia estava em uma residência onde cometia o estupro", disse a delegada Lucivânia Vidal, da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA).
A delegada ainda ressaltou que a denúncia contra o ex-capitão foi realizada em fevereiro deste ano, por familiares da vítima.
Ainda segundo Lucivânia Vidal, o inquérito já foi concluído e remetido ao Ministério Público, que se manifestou favorável à prisão de Alisson Wattson. "Agora ele está nas mãos da justiça", disse a delegada.
A Polícia Civil se manifestou sobre o caso através de nota:
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – DPCA e Superintendência de Operações Especiais da SSP/PI, cumpriu nesta quinta-feira (27), mandado de prisão em desfavor de Allisson Wattson da Silva Nascimento. O mandado foi cumprido na Penitenciária Irmão Guido em Teresina.
Allisson é investigado pelo crime de estupro de vulnerável, praticado contra a menor de iniciais E.S.S.N., de 07 anos de idade.
De acordo com as investigações policiais a criança sofre os abusos desde os 06 anos de idade
Caso Camila Abreu
A estudante Camilla Abreu de 21 anos foi assassinada com um tiro na cabeça pelo então namorado, capitão da Polícia Militar, Alisson Wattson Nascimento. A jovem desapareceu no dia 26 de outubro de 2017 e o corpo só foi encontrado cinco dias depois, em um matagal na zona Sudeste de Teresina.
Alisson Wattson foi condenado a 17 anos de prisão pelo crime.
Em 2019, Alisson Wattson foi expulso dos quadros de oficiais da Polícia Militar do Piauí. A exoneração foi assinada pela então governadora em exercício, Regina Sousa, e vetou qualquer remuneração ou indenização ao ex-capitão, que foi considerado indigno para o oficialato.
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