Crime “hediondo e brutal”, diz Baretta sobre garoto de 14 anos sequestrado e morto

 Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com

 

O delegado Francisco Barêtta, coordenador do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que o sequestro e assassinato do adolescente Erieldson Ribeiro Costa, 14 anos, é um crime “hediondo e brutal” que envolve a disputa entre duas facções na região do Buenos Aires.  

Erieldson foi sequestrado no dia 20 de junho num campo de futebol. A família soube do assassinato do adolescente através de um vídeo que circulava na rede social. 

"Não existe indícios de que a vítima fizesse parte de umas das facções. Mas ele residia no território de uma delas. Essa teria sido a motivação para o crime. Pura crueldade com o rapaz", disse Barêtta.

Segundo o delegado, a vítima tem transtorno de espectro autista e não entendia, plenamente, a disputa entras as facções e a questão ligada a divisão dos territórios. 
"Temos aqui os laudos médicos do rapaz. Ele não entendia essa disputa e a regras que as facções impõem à população", afirmou o diretor do DHPP.

A investigação aponta que a vítima e um amigo caminhavam em direção ao campo de futebol, como fazia todos os dias no final da tarde. Segundo a Polícia, quando eles passaram na frente da casa de um dos suspeitos, um dos criminosos teria dito: "olha quem vai passando aí", alertando que os rapazes residentes no território da facção rival estavam ultrapassado os limites impostos pelas facções.

O adolescente que estava na companhia da vítima correu e Erieldson, por não entender o que se passava, continuou caminhando até o campinho, onde foi sequestrado pelos suspeitos.

O carro utilizado nessa ação era dirigido por Filipi de Oliveira Silva, conhecido como Manga Rosa e foi apreendido pela Polícia e será periciado. Filipe foi preso pela equipe do Draco em São Raimundo Nonato. 

Foto: Ascom / Secretaria de Segurança

Manga Rosa já está em Teresina e dever ser ouvido pelo delegado Jorge Terceiro, no DHPP. O delegado Jorge Terceiro já pediu a prisão dos outros envolvidos e a apreensão do menor. O menor teria descido do carro armado e abordado a vítima na ação que resultou em sua morte.

 

Adriana Magalhães
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