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23 de jul. de 2023

Adeus ao passarinho? Elon Musk anuncia mudanças no logotipo do Twitter

 



Neste domingo (23), Elon Musk, empresário e CEO da Tesla e SpaceX, utilizou sua conta no Twitter para anunciar uma mudança no logotipo da rede social. O bilionário comentou que a marca "Twitter" será gradualmente abandonada, assim como o icônico passarinho azul que a representa.



"Em breve, daremos adeus à marca Twitter e, aos poucos, a todos os passarinhos", escreveu Musk em sua postagem.

Ele também incentivou os usuários a mudarem a cor da plataforma para preto e contou que tem preferência pela letra "X" como possível novo logotipo. Musk ainda acrescentou que, se algum usuário postar um logotipo com a letra "X" que ele considere atraente, poderia ser considerado como o novo símbolo da marca.

Apesar do anúncio, Elon Musk não forneceu mais detalhes sobre a possível alteração no logotipo do Twitter. Desde que adquiriu a plataforma de mídia social em 2022 por US$ 44 bilhões (aproximadamente R$ 210 bilhões), o empresário tem realizado diversas mudanças na plataforma.



Desde a aquisição do Twitter, Musk manifestou interesse em aumentar a receita da empresa por meio de assinaturas. Essa estratégia tem sido acompanhada de algumas controvérsias.


Perfis de usuários perderam o acesso a funções que antes eram gratuitas, como a limitação na quantidade de tweets vistos e mensagens enviadas por dia. O acesso a dados da plataforma foi restringido, e a opção de autenticação em dois fatores via SMS foi removida sem custos.

Outra mudança que gerou discussões foi a cobrança pelo selo azul de verificação, símbolo que antes era gratuito e indicava a autenticidade de contas de figuras públicas. Além dessas questões, o Twitter tem estado em confronto com a Meta, empresa dona do Instagram, desde que esta lançou o Threads, sua nova rede social.

O Twitter notificou extrajudicialmente a Meta e acusou a empresa de Mark Zuckerberg de quebra de segredos comerciais, alegando que a empresa contratou ex-funcionários do Twitter com acesso a documentos e dispositivos eletrônicos da rede social para desenvolver sua cópia, o Threads.

A Meta, por sua vez, negou as acusações e declarou que ninguém da equipe de engenharia por trás do Threads é ex-funcionário do Twitter.

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