O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, relatou ao O Dia que o tempo atual não é de precipitações acerca da viabilidade de pré-candidaturas para 2024, e sim de construir feitos para que surjam como resultados no ano que vem. Nos bastidores, há um certo acirramento sobre quem representará o PT junto à Prefeitura de Teresina, o maior colégio eleitoral do Piauí. As declarações foram dadas durante lançamento do programa “Bem Social”, nesta quarta-feira (14).
Dias pontuou que tem acompanhado as movimentações políticas no Piauí, mas pediu cautela dos correligionários sobre o esquentar das discussões. Para ele, os diretórios municipais tomarão as corretas decisões em prol do bem comum para a legenda.
Assis Fernandes/ODIAMinistro do Desenvolvimento Social Wellington Dias
“A direção do partido, integrado com outras siglas, é que vão cuidar. Eu tenho feito sempre o apelo para que no ano de 2023, que não tem eleição, a gente possa mesmo é focar no conjunto de missões, de desafios que temos, na cidade, acompanhando as obras, acompanhando os programas e é claro, dialogando. Vamos dialogando para, por entendimento, tomar decisões”, disse.
Wellington Dias não descartou que observará com um olhar especial às eleições do ano que vem. Ele explicou que, no momento certo, o resultado dos aliados chegará, mas que é necessário concentrar atitudes no hoje para o “colher" no futuro.
“Eu sou político também. Nunca tive até aqui nenhum receio, pelo contrário, tenho muito orgulho por parte da política. Mas cada coisa no seu tempo. O tempo agora, como diz o ditado, é de plantar. Na eleição vai ser o tempo de colher, colher o resultado que plantamos [...]. O governo nacional e estadual, municípios, parlamentos, todas as lideranças, que possamos estar juntos, tanto o setor público como o privado, naquilo que importa ao povo”, destacou.
Questionado sobre o que os diretórios devem ter como base para que possam “bater o martelo” sobre o(a) escolhido(a), Wellington Dias frisou a importância da união com outros partidos para a devida escolha.
“A decisão normalmente são os partidos, na verdade não é nenhum partido individualmente. Pela cultura brasileira, os partidos escolhem lá o regramento e a partir dele, numa pactuação, o critério a ser tomado”, pontuou.
Derrotas do Governo Lula no Congresso
Sobre as recentes derrotas do Governo Lula no Congresso Federal, tendo como exemplo a aprovação do Marco Regulatório, Dias ressaltou que a conversa foi vencida e que o diálogo deve continuar junto ao parlamento federal.
“Foi vencida pelo diálogo, um exemplo é o marco regulatório. No primeiro momento, houve ali um susto, uma votação contrária, mas em seguida o diálogo e partir do diálogo, a aprovação na forma que o presidente encaminhou, tanto na Câmara como no Senado. Acho que na política como tudo na vida nada melhor que a democracia e o diálogos”, concluiu.
Com edição de Nathalia Amaral.
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