Foto: Arquivo/Cidadeverde.com
Trinta e nove dos 40 melhores hospitais públicos do país são geridos por Organizações Sociais de Saúde (OSS) e um por Parceria Público Privada (PPP), revela estudo realizado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibros), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o Instituto Ética Saúde (IES) e a Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Os hospitais foram avaliados por usuários, levando em consideração critérios como qualidade do atendimento e segurança ao paciente. As OSS são instituições privadas, sem fins lucrativos, que atuam em parceria para gerenciar serviços de saúde oferecidos pelo Estado.
Participaram da seleção os hospitais com Acreditação de nível 3 (excelência) emitido pela ONA ou com certificação de qualidade plena internacional. No total, 136 hospitais públicos de todo o Brasil foram avaliados pela comissão julgadora.
Um outro estudo, este publicado pelo Banco Mundial, mostra que os hospitais administrados por OSS são 35% mais produtivos. Chegou-se a essa conclusão após uma comparação sistemática de 12 hospitais OSS e 10 hospitais da administração direta no Estado de São Paulo.
"O TCU também tem estudo que concluiu que a gestão indireta tende a ser mais eficiente que a direta. Esses estudos mostram que as OS possuem maior flexibilidade, pois não estão sujeitas a burocracias. Uma OS tem mais facilidade, por exemplo, de fazer contratações”, ressalta o secretário de saúde, Antonio Luiz.
Atualmente, o Governo do Piauí trabalha para contratar OSS para gerir três hospitais do estado, a exemplo do que já é feito no Ceir. “Estamos conscientes que é uma aposta do governo de fazer em Parnaíba, Campo Maior e no Mocambinho. Se em um ano a população perceber que não melhorou, voltamos atrás, como o governador já afirmou”, garante o secretário.
Com informações do Ibross
Da Redação
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