Fotos: Ascom Prefeitura de Barras
O governador Rafael Fonteles assinou o decreto que declara situação de emergência provocada pelo desastre natural classificado e codificado como enxurradas nos municípios de Batalha, Campo Largo, Piripiri, Domingos Mourão, Barras, Luzilândia e Pedro II. A medida facilita a viabilização de recursos.
"Sendo aprovadas as informações pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, busca-se junto ao órgão federal recursos para a viabilização das ações emergenciais, que visam o apoio social e a retomada da normalidade do município, com a reconstrução do que foi perdido em decorrência do desastre do período chuvoso", explica a secretária de Estado de Defesa Civil, Norma Sueli.
Ela destaca que a Defesa Civil Estadual mantém o atendimentos básicos e o monitoramento das famílias até que todos possam ter sua emancipação social retomada. A secretária acrescenta que o órgão atua sempre na prevenção para que não ocorram perdas maiores.
“Porém, quando o inesperado acontece, a Defesa Civil atua imediatamente, seja com assistência humanitária, seja com a reparação das perdas materiais. De modo específico, as pessoas atingidas nesse período chuvoso foram atendidas com a distribuição de cestas básicas, produtos de limpeza, encaminhamento para locais seguros e monitoramento”, esclarece Norma Sueli.
Ela esclarece que cada cidade teve sua especificidade de problemas estruturais. Na sua maioria, os principais danos foram com as passagens molhadas e as estradas vicinais. Nas localidades em que as chuvas passaram, a retomada dos acessos já está em normalidade, existindo, porém, algumas localidades onde estão sendo realizadas reformas e reconstruções. Em relação às barragens, não houve danos em nenhuma das existentes no Piauí, mas estão sendo monitoradas pelo Instituto Desenvolvimento do Estado do Piauí (Idepi).
“Os danos causados pelas chuvas, felizmente, não atingiram números elevados, apresentando perdas pontuais em algumas regiões onde a agricultura foi comprometida devido ao alagamento das áreas plantadas”, pontua a secretária. Ela destacou que a piscicultura também foi comprometida e esse fato alerta na observação dos locais onde os rios possam em sua vazão maior prejudicar a produção local.
Da Redação
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