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31 de jan. de 2023

Estudantes ocupam reitoria da Ufpi pedindo segurança e ações contra violência

 Manifestantes ocuparam por volta das 11h desta terça-feira (31)  a reitoria da Universidade Federal do Piauí (Ufpi).

Os estudantes faziam ato pedindo segurança no campus e contra a violência sofrida pela estudante de Comunicação, Janaína da Silva Bezerra, 21 anos, que foi morta no último sábado.

Os manifestantes pediram um diálogo com a reitoria e como não obtiveram resposta resolveram ocupar o local.

Cerca de 200 alunos estão no espaço da reitoria e sala de reunião e se revezam em um microfone cobrando demandas como mais segurança, novos horários de funcionamento e medidas para expulsão do principal suspeito da morte de Janaína Bezerra.

Policiais da Força Tática do 5º Batalhão estão no curso.  

O que os estudantes reivindicam: 

Segurança no campus e que os vigilantes tenham formação contra a lesbofobia, homofobia e racismo;  

Monitoramento de motos, principalmente à noite nas paradas de ônibus; 

Pede a retirada das grades entre campus ou ampliação do horário das 18h para às 22h; 

Policiamento não armado e que eles façam curso de formação de  direitos humanos e direitos raciais;

Seja criada uma ouvidoria exclusiva para denúncia de assédio na Ufpi.

Em rede social, o DCE informa a ocupação e afirma: “Queremos participar do Plano de Segurança da Universidade, queremos que o reitor venha conversar conosco”.

Mariana Soares, diretora do DCE, explicou que a ocupação tem como foco debater a falta de segurança e garantir que haja uma participação dos alunos no plano de segurança. 

“Queremos principalmente falar com o reitor. Uma aluna foi assassinada dentro do campus cruelmente e ele não apareceu para falar com os estudantes sobre a segurança da UFPI e essa segurança não se esgota só com segurança armada. Precisamos de um plano de segurança construído com os estudantes para que todos que estão dentro do campus possam estar seguros”, disse Mariana.

 

 

 

Uma aluna utilizou o microfone para dizer que os estudantes não estão invadindo a reitoria. 

“Estamos aqui porque o reitor está de férias. Entramos aqui porque não nos receberam antes. A mesa não está quebrada. O quadro dos reitores não está no chão. Colocamos nosso encaminhamento para a direção e queremos discutir”, disse uma representante dos alunos.

 

Em discurso aos alunos, a pró-reitora de ensino de Pós-graduação, Regilda Saraiva dos Reis Moreira Araújo, pediu calma, disse que entende a revolta e destacou que precisam trabalhar para melhorar a segurança na universidade.

“Precisamos agir o mais rápido possível para melhorar as condições da universidade, já participei do movimento estudantil, sou sensível a tudo isso. Janaína não tem culpa de nada que aconteceu. Estamos em um local para a construção do saber, sou mulher e essa violência foi em um local que não era para acontecer isso, e culminou nessa tragédia. Estamos aqui para trabalhar juntos. Não temos resposta para tudo, mas juntos vamos construir uma universidade para o melhor”, disse Regilda Reis, professora do curso de Nutrição.

 

 

Aguarde mais informações

 

Flash Yala Sena e Nataniel Sousa
redacao@cidaeverde.com

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