Motoristas e cobradores de ônibus realizam um protesto na manhã desta terça-feira (24) em frente à Câmara Municipal de Teresina. Os manifestantes bloquearam com veículos um trecho da Avenida Marechal Castelo Branco e atearam fogo em pneus. Veículos da Polícia Militar, Guarda Municipal e Bombeiros estão no local.
Uma Comissão de vereadores está reunida com os representantes do sindicato. Os trabalhadores fazem reivindicações quanto ao projeto de passe livre proposto pelo prefeito Dr. Pessoa (Republicanos).
Por causa da manifestação, o trânsito registrou lentidão na Avenida Marechal Castelo Branco. Os veículos tiveram que buscar rotas alternativas.
O presidente do Sintetro, Antônio Cardoso, disse que a categoria não participou da construção das propostas de mudanças no transporte coletivo da capital. Segundo ele, o estopim para manifestação foi o temor pela demissão em massa de trabalhadores do transporte.
“É o cúmulo do absurdo. O defensor público, Dr. Igor, ouviu da boca do diretor da Strans e do empresário que foi contratado para dirigir a Strans que a proposta para nós era de convencer toda a categoria para fazer acordo nas empresas e trabalhar na informalidade, a gente descobriu que o projeto só teria validade de dois anos. Esse é projeto para o transporte, dizimar toda a categoria, não só os cobradores, mas todos”, disse.
Uma das propostas da prefeitura é mudar a forma de remuneração do sistema. Pelo novo formato, a remuneração será por quilômetro rodado, assim como a bilhetagem também passará por mudanças . A alterações causaram temor nos trabalhadores pela possível redução na demanda de cobradores.
O presidente da Câmara, Enzo Samuel (PDT), disse que o Legislativo acompanhará o andamento do projeto e defendeu a elaboração de um novo plano diretor para o transporte público da capital.
“Estamos nessa crise há um longo tempo, precisamos somar esforços para resolver esse problema, sou defensor de que possamos elaborar um novo plano diretor com a participação das comunidades para realmente atender às demandas da população”, disse.
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