Foto: Coren-PI
O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) decidiu, na tarde desta quinta-feira (12), pela desinterdição dos serviços de enfermagem da Maternidade Wall Ferraz, no bairro Dirceu Arcoverde, zona Sudeste de Teresina. A unidade de saúde havia sofrido intervenção pela inexistência de profissionais durante o turno da noite, aos finais de semana e feriados, no centro cirúrgico, central de Material e esterilização.
Segundo o Coren, durante a 574ª Reunião Ordinária do Plenário, na manhã de hoje, os conselheiros receberam representantes da Fundação Municipal de Saúde (FMS) para tratar dos ajustes necessários para a desinterdição da unidade. Estiveram presentes a gerente da Atenção Hospitalar, Roberta Berté; a diretora geral da Maternidade Wall Ferraz, Liege Sampaio; e a gerente de enfermagem da maternidade, Maria dos Remédios Pereira. O promotor de Justiça Eny Pontes, representando o Ministério Público do Piauí (MPPI), participou da reunião de maneira remota.
Ainda de acordo com o Coren, a FMS assumiu o compromisso de realizar as adequações necessárias e formalizou um pedido de desinterdição ao Conselho.
“Reafirmamos nosso compromisso de adequação das irregularidades. Já dispomos de uma escala provisória para o mês de dezembro. A partir de janeiro, essa escala será definitiva. Pedimos ao conselho a desinterdição, uma vez que a principal ilegalidade está solucionada”, solicitou Roberta Berté.
Após análise do pedido, no fim da reunião, o plenário aprovou a solicitação de desinterdição dos serviços de enfermagem do centro cirúrgico e da central de material e esterilização, e firmará um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a FMS para acompanhar os ajustes e verificar o cumprimento da legislação.
“A documentação apresentada já possibilita o funcionamento do serviço de enfermagem. Vamos continuar acompanhando todo o processo até que as demais irregularidades e ilegalidades sejam totalmente corrigidas. O interesse do Coren é resguardar e proteger os profissionais de enfermagem, que atuam na maternidade, e a sociedade, que depende dos serviços por ela oferecidos”, explicou o presidente do Coren-PI, Enfermeiro Antonio Neto.
A maternidade foi interditada parcialmente na última segunda-feira (12).
Hérlon Moraes (Com informações do Coren)
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