A experiência da comissão técnica é um dos pilares da Seleção Brasileira na busca pelo título da Copa do Mundo FIFA Qatar 2022.
Coletiva de imprensa com Ricardo Gomes, Juninho, Cesar Sampaio e Taffarel em Doha - Créditos: Lucas Figueiredo/CBF
Além do técnico Tite, que está no comando da equipe pelo segundo Mundial consecutivo, o grupo ainda conta com ex-jogadores e campeões do mundo na delegação, como César Sampaio, Juninho Paulista, Ricardo Gomes e Taffarel.
Um dia após a vitória sobre a Suíça por 1 a 0, no Estádio 974, a entrevista coletiva foi com os ex-atletas integrantes da comissão técnica brasileira.
Campeão em 2002, com a equipe comandada por Luiz Felipe Scolari, Juninho Paulista reforçou a importância da experiência para que todos tenham uma dimensão mais clara do tamanho de uma Copa do Mundo.
“A gente conversou antes de começar a Copa. E os jogadores disseram que não há nada parecido com uma Copa do Mundo. Não tem Champions League, Libertadores. E é verdade. Não tem. Por mais experiência que você tenha, Copa do Mundo é diferente”, analisou o coordenador da Seleção Brasileira.
Vice-campeão e autor de três gols na Copa do Mundo FIFA França 1998, o ex-volante César Sampaio integra a comissão técnica de Tite como um dos auxiliares. Na entrevista coletiva desta terça-feira, ele enalteceu a qualidade da equipe brasileira e o profissionalismo dos atletas.
“Eu me sinto representado pela Seleção. Do meio para trás, temos jogadores mais experientes. Do meio para frente, jogadores mais jovens. Eles têm amor pela pátria. É muito profissionalismo.
E hoje, diferente da minha época, eles têm mais informação. Estamos caminhando. Viemos buscar a classificação e conseguimos. Mas podemos ir mais além e vamos em busca desse algo a mais”, explicou César Sampaio.
Capitão na Copa de 1990 e presente no ciclo do tetracampeonato mundial de 1994, Ricardo Gomes é um dos observadores técnicos da Seleção Brasileira. Conhecedor da posição de zagueiro, na qual atuou pela amarelinha, ele elogiou Eder Militão, titular na vitória sobre a Suíça por 1 a 0.
“O Militão, eu conheci quando ele estava na base do São Paulo. Ele já fazia isso (atuar como lateral direito e zagueiro). Sempre defendeu bem e apoiou bem o ataque. É do atleta essa possibilidade para o treinador. Pode ser usado na parte defensiva e também na ofensiva. É destruir e construir”.
Membro mais experiente da comissão técnica, Taffarel vive a sua sexta Copa do Mundo. Foram três como goleiro e outras três fora de campo.
Após dois jogos sem finalização no gol defendido por Alisson, o preparador de goleiros da Seleção Brasileira relembrou seu período como atleta e enalteceu o sistema defensivo brasileiro.
“Eu vejo ele (Alisson) muito ligado, atento ao jogo. Isso é uma forma também de participar. Acompanhar 100% o jogo é um jeito de participar. Temos uma equipe que defende muito bem. Não defendemos só com zagueiro e lateral, mas também com os caras na frente.
Quando você não concede nada ao adversário, você mostra a sua força. O Brasil não é só espetáculo. A gente consegue marcar muito forte também. Eu lembro de 1994 que eu trabalhei muito pouco naquela Copa. A gente tinha essa característica”, concluiu.
Fonte: CBF
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