Foto: Paula Sampaio
Um grupo de representantes de pelo menos 30 sindicatos declarou apoio ao candidato Rafael Fonteles (PT) na manhã desta terça-feira (28). A plenária organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações, no Centro de Teresina.
As três centrais sindicais: CUT, a Força Sindical e a Central dos Trabalhadores do Brasil também manifestaram o apoio ao ex-secretário.
Segundo o presidente da CUT no Piauí, Paulo Bezerra, sindicatos como o dos Bancários, Urbanitários, Trabalhadores Federais, Fetag, o próprio Sintel. Chamou atenção, inclusive, a presença de parte da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Piauí (Sinte) que, até então, tem adotado uma postura crítica quanto as gestões petistas.
“É o movimento sindical do Piauí que está organizando essa plenária de reivindicações para um futuro governo. Acreditamos que podemos ter um ambiente de negociação melhor com o governo de Rafael”, explicou ao demonstrar que o grupo apresenta um documento com eixos de propostas da classe trabalhadora para o candidato.
Do Sinte, oito diretores estivam presentes na plenário, inclusive, o vice-presidente do Sindicato Kassius Lages. A informação apurada pela reportagem é de que a base do sindicato estaria “rachada”, com parte alinhada à Rafael Fonteles e a outra que, até o momento, não registrou oficialmente apoio a nenhum candidato.
“Entendemos que o projeto do Rafael para educação e para a população mais carente é o melhor. Amplia escolas de tempo integral e tem que vir a valorização, e para a categoria representada por mim e por outros diretores do grupo Todos Pela Educação, estamos aqui fazendo a entrega deste documento, para que ele se some a nossa luta”, disse.
Em discurso aos sindicalistas, Rafael Fonteles relembrou a ligação que teve desde infância, através do pai com a categoria, e prometeu um governo aberto ao diálogo.
“Nem sempre vamos concordar, pois sempre há debate quanto ao orçamento público. Mas, a gente sempre vai ter a capacidade de sentar à mesa, de negociar e tentar, sempre, até o último minuto, chegar a um bom termo nas negociações que teremos”, declarou.
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