Foto: Hérlon Moraes / Cidadeverde.com
O ministro das Comunicações, Fábio Faria, estimou nesta quinta-feira, 11, que a internet móvel de quinta geração (5G) deve chegar a pelo menos 25 das 27 capitais até o fim deste mês. Até aqui, cinco capitais já começaram a implementar a cobertura: Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, São Paulo e João Pessoa. Na semana que vem terão mais três: Curitiba, Salvador e Goiânia. Na sequência será a vez do Rio.
Pelo cronograma da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a faixa por onde vai trafegar o 5G será liberada em todas as capitais até o fim do mês, sendo que as operadoras terão a obrigação de ativar o sinal em todas até o fim de setembro.
Nas últimas semanas, entretanto, as teles têm ligado as suas antenas imediatamente após a liberação da faixa pela agência reguladora como forma de realizar testes técnicos e propaganda do novo serviço junto aos clientes.
"O que temos no radar é que até o fim deste mês pelo menos 25 capitais estarão funcionando o 5G", afirmou o ministro, em entrevista coletiva à imprensa antes da abertura do Seminário 5G BR, organizado pela pasta.
Algumas cidades, como Manaus e Belém, estão enfrentando dificuldades logísticas para a limpeza da faixa e, possivelmente, terão a ativação do 5G adiado por até 60 dias, conforme já sinalizou a Anatel. O ministro minimizou essa possibilidade, considerada uma exceção.
Faria afirmou ainda que a cobertura está se disseminando mais rápido do que o esperado. "As operadoras estão indo muito além (na instalação de antenas) do que foi obrigatório no leilão das frequências", observou.
Em entrevista ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, o ministro disse que a capital paulista deveria receber em torno de 370 antenas até o fim deste ano, mas já existem 1.500 instaladas ou em fase de instalação. "Para cobrir São Paulo inteira serão necessárias 3.200 antenas. Então, só neste ano teremos metade de São Paulo conectada", destacou, acrescentando em que em outras capitais a chegada da cobertura também está em ritmo acelerado. "Isso faz com que o projetado até 2025 ocorra até 2023."
Fonte: Estadão Conteúdo
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