Foto: Renato Andrade / Cidadeverde.com
Wanderson Luiz da Anunciação Rocha é apontado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como um dos responsáveis pela morte de Rafael Castelo Branco da Silva, 34 anos, no bairro Cidade Nova. Rafael foi morto com 16 tiros após o irmão levar um bando para executar a vítima. O crime aconteceu na madrugada do dia 22 de julho.
Wanderson também é suspeito de matar um estudante de medicina em parada de ônibus na Avenida Miguel Rosa, em 2018.
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O delegado Danúbio Dias, responsável pela área da zona Sul do DHPP, informou que as investigações apontaram para a participação efetiva de Wanderson na execução no bairro Cidade Nova.
Quanto à motivação do crime, o delegado destacou que tanto a vítima como seu irmão, identificado como Caio, alegavam que pertenciam a facções criminosas rivais.
“Caio era assumidamente membro da facção rival à facção integrada pela vítima. O Rafael já era alertado pelos familiares para não confiar no irmão, já que ambos eram de facções rivais. No entanto, não ouviu e, lamentavelmente, esse crime ocorreu”, frisou o delegado Danúbio Dias.
O crime
Segundo relato da Polícia, por volta das 23h, Caio pediu o carro do padrasto emprestado. Duas horas depois, retornou para a residência e, após convencer os moradores a abrirem o portão da casa, entrou com mais três homens.
“Caio então levou o Wanderson e outro homem ainda não identificado até o quarto de Rafael. Tiraram ele do quarto. A mãe tentou intervir, mas foi o próprio Caio quem retirou o irmão dos braços da mãe para ser morto. Rafael foi assassinado dentro da residência na presença de quatro crianças. Todos irmãos da vítima e do autor”, destacou o delegado.
Prisão decretada
Wanderson voltou a ser preso na noite de terça-feira (26) em Teresina. É a terceira vez que o suspeito é preso em um intervalo de menos de 20 dias.
Na noite de ontem, Wanderson e um outro comparsa foram localizados por uma equipe da Força Tarefa da Secretaria de Segurança Pública na zona Norte da capital. Após a prisão, Wanderson foi para Central de Flagrantes de Teresina, e quando foi para a Audiência de Custódia, já estava com um mandado de prisão em aberto pelo furto da arma de um policial militar em fevereiro de 2018.
O mandado é em decorrência da prisão ocorrida em 27 de janeiro de 2022 na companhia de um comparsa, após pegar um uber com intenção de realizar um roubo. Policiais do Greco conseguiram interceptá-lo na Avenida Miguel Rosa, onde a dupla foi localizada com duas armas, sendo que Wanderson estava com a arma furtada
Em decisão do dia 17 de maio deste ano, do juiz Marcus Klinger, da 3ª Vara Criminal, condenou ele a 3 anos de reclusão, além do pagamento de 20 (vinte) dias-multa. Ele teve o direito de recorrer em liberdade, mas agora a prisão preventiva foi expedida.
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