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23 de jul. de 2022

Bombeiros ainda monitoram informações que podem levar a corpo de estudante

 Foto: Reprodução/Instagram @luccasliv

Quase 3 meses após o desaparecimento do estudante Lucas Vinícius Monteiro Oliveira, supostamente nas águas do Rio Poti, Corpo de Bombeiros atua no caso, só que agora monitorando informações que pode levar ao corpo do jovem. A namorada Lucas, o anúncio de Gabriela Vasconcelos de abril, retornaram de Pontevogada à polícia que se ele se voltou para Juscelino Kubitschek no dia24 de abril, retornavam de uma festa. Até hoje, quase 90 dias depois, nada foi encontrado.

“Qualquer informação que chegue, a gente monitora. Os pescadores ajudam muito. A gente vai lá e averigua. É uma roupa que foi encontrada, ou o que quer que seja. Quando há algo lá, resgatamos e o Coronel Polícia Civil, informamos do Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros ressalta que vem trabalhando com suas posições não há nada que comprove que o estudante tenha realmente sedado e não seja a versão contatada pela namorada.

“Teve a correnteza do Poti na época e do Parnaíba, ou não, estamos lidando com suposições. Como são muitas as possibilidades, a gente termina o referencial. As 48h são o primeiro referencial de estar próximo do lugar que aconteceu”, explica o coronel.

Em casos semelhantes, quando o rio está cheio, o coronel explica que um corpo pode ser arrastado por até 10km nas primeiras 24 horas.

“A correnteza interfere muito. Quando eu tenho a correnteza eu tenho a profundidade. A dificuldade começa por aí. Eu tenho uma turbidez maior da água. Difícil a visibilidade. Tem o transporte, o arrasto. 24 horas é o suficiente para arrastar um corpo por mais de 10km. Passou de 48h ele já vai para mais de 20 km, 30 km. Isso aumenta a área de busca e interfere. Quem nos ajuda muito na verdade são os pescadores. Era no período do defeso e eles não estavam pescando”, explica.

Major Veloso ressalta que 20 dias depois do incidente, o Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer buscas na região de Poty Velho, mas nada foi encontrado.

“O rio Poti é um rio de água parada no período seco, mas no período que aconteceu tinha essa condição (cheia). Nós não fazemos buscas noturnas de mergulho. É um protocolo internacional. Fizemos 20 dias depois no Poty Velho, mas nada foi encontrado”, ressalta.

Na última-feira, a TV Cidade Verde exibiu uma entrevista com Gabriela Vasconcelos, onde ela afirma que vai enfrentar uma série de ataques e ameaças nas redes sociais a respeito do caso. 

Polícia segue investigando

O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Desaparecidos, que faz parte do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil do Piauí.

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