Polícia prende sete pessoas suspeitas de matar o bebê Wesley em ritual de seita

 Foto: Arquivo Pessoal

Sete pessoas foram presas e apreendidas na manhã desta segunda-feira (21) por policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) que investigam o caso do bebê Wesley, de 1 ano e 9 meses, que desapareceu em dezembro de 2021. 

Ao todo foram apreendidos quatro adolescentes e três adultos. Entre os quatro adolescentes apreendidos, está aquele apontado como o falso profeta. Os adolescentes foram apreendidos e deverão ficar recolhidos por 45 dias. Já os três adultos presos foram levados à DPCA para prestarem esclarecimentos. 

A Justiça prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária dos pais e avós paternos de Wesley, nesta segunda (21), presos também por suposto envolvimento na morte do bebê e apresentarem uma falsa versão de sequestro. 

Entenda o caso

A mãe de Wesley, Ângela Valéria Ferreira Ferro, de 21 anos, o pai da criança e os avós paternos dela foram presos em 22 de fevereiro suspeito de envolvimento na morte de Wesley durante um possível sacrifício realizado pela família em um ritual. 

Antes das prisões, a família alegava que Wesley havia sido sequestrado em 29 de dezembro de 2021 na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina.

Essa ideia, no entanto, foi questionada pelo delegado Matheus Zannata, gerente de Polícia Especializada, que informou em fevereiro que a polícia trabalhava com a hipótese de homicídio com ocultação de cadáver em relação ao caso do bebê de 1 ano e 9 meses.

A família morava em Altos, mas após o desaparecimento da criança se mudou para a cidade de Teresina. A polícia já realizou uma perícia na casa de Altos, para tentar encontrar provas do que pode ter acontecido com a criança, inclusive encontraram várias roupas jogadas em um terreno. Essas roupas foram recolhidas pela perícia.. 

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