Fotos: Renato Andrade/Cidadeverde.com
Delegados e peritos da Polícia Civil do Piauí realizaram na manhã desta sexta-feira (18), no pátio da Secretaria de Administração e Previdência Social (SeadPrev), no Centro Administrativo, zona Sul de Teresina, uma manifestação por melhores condições de salário e de trabalho.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Delegados, Higgo Martins, as principais reivindicações são a deficiência de delegados no quadro da polícia, acúmulo de funções sem remunerações e estruturas precárias nas delegacias.
“Nós temos um déficit no quadro da polícia ainda, nós temos vários delegados acumulando delegacias e não recebem sequer a acumulação devida, nós temos delegados trabalhando em locais insalubres, sem receber insalubridade, nossa pauta é antiga, já há oito anos que buscamos esse contato com o governo, entretanto não apresentam nenhum plano concreto para diminuir esses problemas”, explica Higgo Martins.
Além disso, o presidente do sindicato acrescenta ainda que há uma dívida com os delegados de 30% das perdas inflacionárias e o pagamento correto das promoções.
“Nós temos uma correção que nós exigimos das promoções, que o estado vem efetuando esses pagamentos aquém do devido e nós temos uma inflação de perdas inflacionárias acima de 30% que seque o estado apresenta qualquer planejamento, qualquer projeto, para tentar diminuir essa dívida com os profissionais da segurança pública que estiveram na linha de frente durante a pandemia e não tiveram sequer um tratamento digno”, ressalta.
No caso das perícias, o delegado Higgo Martins informa que há falta de prédios do Instituto Médico Legal (IML) em alguns municípios do Piauí, o que prejudica o trabalho dos peritos, pois os corpos precisam ser levados para outros IMLs.
“Muitas vezes, por exemplo, em Picos, nós temos peritos, mas não temos um prédio do IML, corpos muitas vezes são transferidos para Floriano para que se faça a perícia”, acrescenta.
Ainda nesta manhã, as categorias iriam se reunir com representantes da equipe econômica do Governo. O presidente do Sindicato dos Delegados ressaltou que aguarda uma reposta concreta do governo estadual ou as atividades serão paralisadas.
“Nos tivemos alguns contatos com secretários de estado, mas todos com Hoje nós temos uma reunião com a equipe econômica do governo, mas é necessário que eles precisem apresentar hoje nessa reunião algo concreto, nós não suportamos mais trabalhar sem condições mínimas para desenvolver a atividade policial”, finaliza.
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