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15 de jan. de 2022

USP recruta voluntários de 12 a 17 anos para testar vacina da Janssen

 Foto: Arquivo Cidadeverde.com

Com cerca de 80% dos adolescentes imunizados com duas doses no estado de São Paulo, o Hospital das Clínicas e a Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto publicou no mês passado um anúncio recrutando voluntários de 12 a 17 anos, que não haviam tomado nenhum imunizante contra a Covid-19, para participar de um estudo que testa a efetividade de mais de uma dose da vacina da Janssen.

Segundo a pediatra e professora da USP Marisa Mussi, cerca de 20 adolescentes foram inscritos no estudo. Uma das explicações, segundo ela, é que os responsáveis pelos menores de idade confiam no trabalho científico e no aporte dos profissionais que envolvem o estudo. No mundo, a meta é conseguir 300 pessoas nesta faixa de idade para esse estudo.

"Algumas pessoas conversam com outras e explicam que para esses adolescentes não é só receber a vacina", afirma. "Em projeto de pesquisa há todo um procedimento de acompanhamento periódico, aplicativo para preenchimento de dados e consultas médicas, inclusive no caso de infecção por Covid", disse a pesquisadora.

No projeto da parceria entre a farmacêutica Janssen e a USP, todos os adolescentes inscritos no estudo recebem uma vacina ativa na primeira dose. Depois são divididos em seis grupos, sendo que três deles são imunizados com segunda dose, 57 dias depois, e os outros recebem placebos.

Caso haja interesse e concordância dos pais, é necessário preencher um formulário. Os pesquisadores disponibilizam mais informações pelo email estudohorizon2@hcrp.usp.br ou pelo WhatsApp (16) 98187-1455. As despesas de participação serão reembolsadas.

Na sexta-feira (14) uma pesquisa começaria a ser realizada no Espírito Santo para testar a eficácia da Coronavac em crianças e adolescentes. Ao todo, serão 1.280 participantes de 3 a 17 anos.

Conhecido como Projeto Curumim (criança em tupi), ele irá verificar ainda a segurança, a produção de anticorpos e células de defesa nas crianças e adolescentes.

Fonte: Folhapress

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