Fechadas desde o primeiro decreto de quarentena baixado pela Prefeitura de Teresina, as academias são outro setor que está totalmente parado na capital durante a pandemia do novo coronavírus. Proprietários destes estabelecimentos também estiveram no protesto de hoje (17) em frente à Câmara Municipal para pedir a retomada de suas atividades.
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O empresário Luciano Carvalho, por exemplo, diz que uma alternativa seria a reabertura dos espaços públicos de convivência como parques e avenidas tradicionalmente destinadas à prática esportiva. Segundo ele, nesses lugares, os profissionais das academias e treinadores poderia fazer atividades ao ar livre com seus alunos e garantir mais qualidade de vida à população atentos às normas de seguranças e afastamento social.
Ele critica o fato de não haver fiscalização a academias menores que estão funcionando na clandestinidade e destacou que somente as grandes redes de Teresina é que se encontram paradas. “A gente está impedido de trabalhar tanto na academia quanto nos espaços públicos e tem locais funcionando na clandestinidade em ambientes fechados, sem ventilação e que proliferam o vírus. O que parou foram as grandes academias, aquelas que ficam em avenidas principais, mas o treino em si nas academias menores continua”, destacou Luciano.
Foto: O Dia
Ainda segundo o empresário, permitir a prática de educação física e os treinos guiados por profissionais é uma forma de aumentar a imunidade e qualidade de vida da população em meio à pandemia. “A gente é o principal meio de imunidade da população. Temos protocolos, temos higiene. O que não dá é para manter mais cem dias sem nenhum tipo de funcionamento”, finaliza.
Vale destacar que o Governo Federal já editou decreto tornando academias de ginástica atividades essenciais e autorizando sua reabertura, no entanto aqui no Piauí e em Teresina, o governador Wellington Dias e o prefeito Firmino Filho mantiveram os decretos estaduais e municipais proibindo a reabertura do setor.
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