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9 de abr. de 2020

Teresina tem 333 casos de infecções pelo Aedes aegypti

Em meio à pandemia do novo coronavírus, um inimigo antigo dos brasileiros volta a entrar nas casas sem bater na porta: o mosquito Aedes aegypti. Ao todo são 333 casos das arboviroses causadas pela picada do vetor, sendo 300 casos de dengue, 33 de chikungunya e 3 de zika do período de 1º de janeiro a 6 de abril de 2020 em Teresina. Os dados são da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
É importante que a população não deixe água parada em casa, pois casos graves dessas arboviroses também podem incrementar a sobrecarga do sistema de saúde durante a pandemia do covid-19. Juntas, as três doenças têm grande potencial lesivo, além do risco às gestantes em razão da microcefalia associada ao zika vírus.
Crédito: google images.
Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da capital, faz o alerta. “A FMS realizou do dia 16 ao 20 de março o segundo Levantamento de Índice para Aedes aegypti. O índice indicou 3% em Teresina, o que configura alerta na classificação. É necessário que os moradores recebam os agentes de endemias para manter os ambientes livres de criadouros do mosquito, eliminando e tratando recipientes”, orienta.

Em 2019 a FMS notificou 1049 casos de dengue, 210 de chikungunya e 10 de zika, totalizando 1269 casos de arboviroses transmitidas pelo mosquito. “A gente pede que os moradores recebam os agentes, mesmo mantendo os cuidados com a pandemia do coronavírus. É necessário eliminar os criadouros, pois se tiver criadouro em casa, colocamos em risco a nossa saúde e de toda a cidade. A participação da população é imprescindível”, acrescenta a gerente.
Em seu ciclo de vida, o Aedes aegypti deposita seus ovos em estruturas que acumulam água parada. Os ovos eclodem e dão origem a pequenas larvas, conhecidas como “cabeça-de-prego”, que então passam por uma metamorfose de pupa até o estágio de  mosquito, com asas para voar e picar humanos e animais. Esses insetos são naturalmente hematófogos e tem origem egípcia.

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