Foto: Roberta Aline
O Presidente do Sindicato de Revendedores de GLP no Piauí, Valtercides Filho, informou ao Cidadeverde.com que o Estado não passa por dificuldades de abastecimento de gás de cozinha devido a pandemia do novo coronavírus, no entanto, o preço do botijão continua sem sofrer alteração mesmo a refinaria ter reduzido em 10% para as distribuidoras.
Segundo Valtercides, como gás que abastece grande parte do Estado atraca no porto de São Luís-MA, o transporte não tem sofrido grandes interferências como está ocorrendo no Sul e Centro-Oeste.
“Na verdade, as revendedoras não estavam preparadas para essa pandemia e ficaram sem carregar. As distribuidoras estão se empenhando em normalizar. Aqui chegou um carregamento no sábado e abasteceu todo mundo. Como Mais de 90% vem de São Luís, no Piauí não houve desabastecimento como aconteceu na região sudeste e no Distrito Federal”, explicou.
Ele disse que atualmente o preço varia entre R$ 65 e R$ 75, o botijão de 13 quilos, mas que poderia ser mais barato, caso as distribuidoras aplicassem a redução que a refinaria tem dado desde o ano passado.
“Do ano passado para cá já foram seis reduções da refinaria para os distribuidores, que não foram repassadas das às revendedoras e por isso não chega ao consumidor. Só a última foi de 10% e eles alegam que os custos são maiores, por isso não repassam. Para aumentar nos avisam cinco horas da tarde e meia-noite já vem o aumento, uma rapidez tremendas, mas para reduzir nada acontece. Essa reclamação não é do Piauí, grande parte do país sofre com isso”, afirmou o presidente do Sindicato de Revendedores de GLP.
Situação no Brasil
Nesta segunda-feira (13), o presidente da Associação Brasileira de Entidades de Classe das Revendas de Gás LP, José Luiz Rocha, divulgou uma nota relatando a dificuldade na reposição do gás nas revendedoras pela grande procura por parte dos consumidores e pela dificuldade no transporte.
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