A infecção por coronavírus apresenta sintomas parecidos com os de uma gripe comum, causada pelo vírus influenza. Porém, a sua disseminação é mais rápida na população acima dos 60 anos ou em portadores de doenças crônicas. Em casos mais graves, pode levar à morte. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que os idosos fiquem isolados e tenham pouco contato com outras pessoas. Todavia, entrar em pânico pode agravar a situação neste momento.
A disseminação da doença é mais agressiva entre a população acima dos 60 anos e pacientes com doenças crônicas
“A primeira coisa que precisa ser feita é conscientizar os nossos idosos a ficarem em casa, que eles evitem receber visitas. Então, o ideal é que fiquem com seus cuidadores. Se tiver como ir para o interior, se tiverem roça, se isolem o máximo possível”, explica a psicóloga e hipnoterapeuta Raqueline Moreira.
Além disso, para a proteção dessa população, os mais jovens que ainda mantêm contato nas ruas devem evitar visitar até os familiares. A Covid-19 é assintomática em 86% dos casos. Isso significa que a maioria das pessoas infectadas sequer sabe que está doente, que dirá ser diagnosticada. Essa característica dificulta a contenção da doença, pois se o infectado não é diagnosticado, não é possível isolá-lo e ele irá espalhar o problema sem saber.
Em relação, ao psicológico do grupo de risco, Raqueline indica que é possível tentar distraí-los para não ficarem tão focados nos números. “Para que os idosos não fiquem se sentido angustiados, pode conversar com eles sobre suas histórias de vida e experiências; eles adoram. Tenham esse tipo de conversa com eles, escute-os. Procurem falar de conteúdos que eles dominam e evitem falar coisas da mídia, informações, porque eles vão ficar assustados e pode afetar o psicológico deles, deixando-os com crises de ansiedade e angústia”, alerta.
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