Mesmo com as recomendações das autoridades públicas para que aglomerações fossem evitadas, por conta do risco de transmissão do coronavírus, Como em outros estados do país, vários piauienses saíram às ruas neste domingo (15) para declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Em Teresina o ato se concentrou na alça da Ponte Estaiada João Isidoro França, onde apoiadores protestaram contra membros Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Parnaíba, primeiro município a receber Bolsonaro após sua eleição, também registrado uma passeata a favor do presidente.
“Estamos dando total apoio ao nosso presidente e nas bandeiras que ele defende. Somos contra o Congresso e o STF , que estão querendo engessá-lo, impedindo-o de trabalhar”, afirmou Manoel Lopes, líder do movimento Avança Piauí, um dos organizadores evento na capital do estado.
Membros do legislativo e do judiciário federal foram os principais alvos do protesto (Foto: Breno Cavalcante/ODIA)
Além de reiterar críticas à Rodrigo Maia (DEM) e Davi Alcolumbre (DEM), respectivamente presidentes da Câmara Federal e do Senado, os manifestantes rechaçaram a ameaça de contaminação pelo coronavírus. Para Major Diego Melo, presidente da Associação dos Oficiais Militares do Piauí, o alarde quanto a doença foi uma tentativa de esvaziar as manifestações.
“Querem nos desmobilizar, pois o Rodrigo Maia sabe que essa manifestação é contra ele e as coisas que ele está fazendo contra o Brasil e o presidente da República. Fazendo o Bolsonaro de refém, de conluio com seus puxa saco no Congresso”, declarou o militar, que destacou a grande adesão mesmo a tentativa de “sabotagem”.
A ameça do coronavírus foi rechaçada pelos apoiadores do presidente (Foto: Breno Cavalcante/ODIA)
Em pronunciamento na última semana, o próprio presidente pediu aos seus apoiadores que evitassem ir às ruas, justamente pela crise causada pelo surto de coronavírus no país, no entanto, desde a manhã do domingo estimulou os protestos através das redes sociais, além de participar de forma contida dos atos na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
Por: Breno Cavalcante
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