Foto: reprodução instagram @forcasarmadasbrasil
O governador do Piauí, Wellington Dias, afirmou nesta sexta-feira (28) que ajudar o Ceará com reforço na segurança é questão de vida ou morte. No início da manhã, o Piauí e mais três estados se manifestaram favoráveis a enviar PMs ao Ceará, caso o presidente Jair Bolsonaro não renovasse a GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que possibilitou a presença do Exército e da Força Nacional no estado. O anúncio da renovação, agora até 6 de março, foi feito pelo presidente no meio da tarde.
"O Piauí já precisou do apoio para operações de segurança e em situações de enchentes, e recebemos o apoio do Governo do Ceará. Caso o Governo Federal não renovasse o necessário apoio para segurança do Ceará, o Piauí e vários estados iriam ajudar sim. É uma questão de vida ou morte e iriamos ajudar no que for possível e necessário", disse o governador ao Cidadeverde.com
Para Wellington Dias, mesmo em governos diferentes, o correto é seguir a Constituição. "O Brasil inteiro acompanha e sabemos de graves riscos na segurança e ao povo do Ceará. São brasileiros e brasileiras, precisam do apoio do Governo Federal, que já começa a trazer resultados positivos. A vida inteira no Brasil em governos de diferentes partidos e, independente das disputas políticas, a prioridade sempre foi seguir a Constituição Federal e socorrer o povo", ressaltou Dias.
"Da mesma forma que ajudamos em 2017, em momento de grande crise de segurança lá mesmo no Ceará, sendo necessário ajudaremos agora", acrescentou o governador, que já tinha autorizado um decreto autorizando o envio de policiais.
Maranhão, Rio de Janeiro e Bahia também já haviam acertado o envio de tropas ao Ceará, como publicou o jornal Folha de São Paulo nesta sexta-feira (28).
Criação da Força Regional
Desde a criação do Consórcio do Nordeste, uma das propostas é a criação de uma Força Regional, com oficiais militares e civis para atuar em qualquer estado da região. De acordo com o Coordenador de Comunicação do Estado, Allison Bacelar, essa proposta é do governador Wellington Dias e funcionaria nos moldes da Força Nacional, já que apenas enviar tropas estaduais, independentes, não seria juridicamente viável.
Na Carta enviada ao governo da Espanha, adiando a viagem ao país, o argumento apresentado pelos governadores foram os últimos acontecimentos na segurança pública em alguns de nossos Estados, surpreendidos com ações criminosas de agentes públicos de segurança, colocando em risco toda a população da região.
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