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23 de set. de 2019

Viagem de Bolsonaro a Nova York deve durar apenas 30 horas



O presidente Jair Bolsonaro chega na tarde desta segunda-feira (23) a Nova York, para discursar na Assembleia Geral da ONU. A agenda do presidenciável pode ser reduzida a pouco mais de 30 horas na cidade. 

Em recuperação de uma cirurgia que corrigiu hérnia decorrente da facada que levou na campanha, Bolsonaro já havia cancelado encontros bilaterais durante sua passagem pela ONU, mas disse que jantaria com o presidente dos EUA, Donald Trump, durante sua curta estadia em Nova York.

A previsão inicial era que o brasileiro chegasse aos EUA no domingo (22) e voltasse a Brasília na quarta (25), após encontros com presidentes de outros países para tentar, entre outras discussões, reverter a imagem negativa que ele e seu governo têm no exterior –principalmente após o agravamento da crise na Amazônia.

Após o procedimento cirúrgico, porém, a viagem foi reduzida em dois dias, e auxiliares afirmavam que ele poderia, no máximo, jantar com Trump e acompanhar a primeira-dama, Michelle, em um dos dois compromissos que ela tem durante a cúpula. 


O presidente Jair Bolsonaro chega a Nova York, para discursar na Assembleia Geral da ONU. Reprodução



Neste domingo (22), porém, jornalistas foram informados pelo Itamaraty de que não há previsão oficial de nenhum desses compromissos, mas que a agenda ainda poderia ser alterada.

Integrantes do Planalto, por sua vez, mantêm a perspectiva de um encontro entre Bolsonaro e Trump, além do discurso do brasileiro. Como é praxe, o líder americano faz uma recepção para os chefes de Estado na noite da véspera da abertura da Assembleia Geral.

Michelle, por sua vez, terá um encontro com primeiras-damas na missão do Paraguai na segunda, após a chegada da comitiva presidencial, e na terça, depois do discurso de Bolsonaro, participa de evento da Unicef com pessoas portadoras de necessidades especiais.

Na comitiva de Bolsonaro estarão, além de Michelle, seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o chanceler Ernesto Araújo, o general Augusto Heleno (GSI), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o presidente da comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), o assessor para assuntos internacionais da Presidência, Filipe Martins, o porta-voz, Otávio Rêgo Barros, e o chefe da Secretaria de Comunicação do Planalto, Fabio Wajngarten.

Fonte: Folhapress

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