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6 de set. de 2019

Piauiense vence 26 mil competidores em maratona de programação



Um piauiense foi um dos vencedores da maratona Behind The Code, competição de programação organizada pela IBM, empresa dos Estados Unidos voltada para a área de informática. O programador Jefferson Henrique Camelo Soares, 27 anos, é de Teresina e competiu com mais de 26 mil competidores de todo o Brasil. 

Como prêmio, ele e mais quatro programadores ganharam viagens para o IBM Watson Experience Center, em São Francisco (EUA), onde terão uma semana de imersão para desenvolverem habilidades e estarem em contato com tecnologias de ponta.

Em entrevista ao O DIA, o piauiense conta que foi um misto de felicidade e alívio ver o seu nome entre os cinco vencedores da competição. "Foi um momento de bastante felicidade e alívio, visto que o resultado do desafio final estava sendo computado em tempo real", explica.

Jefferson é graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo Instituto Federal do Piauí (IFPI) e tem mestrado pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). 


Jefferson Henrique aparece na foto de boné (Foto: Arquivo Pessoal)

O piauiense começou a trabalhar na área desde cedo, com estágio em paralelo à graduação, graças a uma oportunidade de aprendizado que uma empresa local proporcionou.

Jefferson e os outros ganhadores estiveram entre os cem finalistas da competição, que passaram o fim de semana na Praia do Forte, na Bahia, onde participaram da grande final, que aconteceu no evento IT Forum+.

A seleção dos vencedores foi baseada no tempo e na qualidade dos códigos, cuja taxa de assertividade mínima foi de 80%.

"Eram vários desafios, com diferentes tecnologias, para cada um desses desafios foi estudado o material disponibilizado pela própria organização. A oportunidade de participar do evento surgiu por meio de um aplicativo, quando recebi um link patrocinado a respeito da maratona", relata o programador.

Segundo Jefferson Henrique, a torcida era enorme para ganhar a competição, mas a ficha demorou a cair.

"No fundo eu torcia para chegar até a final, e conseguir a viagem para os EUA, mas no momento não caiu a ficha que tinha realmente conseguido alcançar esse objetivo", destaca. 

A competição de codificação, que começou no dia 6 de julho, teve como foco o desenvolvimento de tecnologias disruptivas como AI, IoT, Blockchain e Kubernetes, entre outras, a partir de nove desafios. 

A partir disso, os programadores puderam criar sistemas para validação digital de diplomas, auxiliar investidores, ensinar inglês ou matemática e até mediação judicial.

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