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25 de set. de 2019

Estudantes da Uespi ocupam campus e aulas são suspensas após paralisação de terceirizados



Estudantes da Universidade Estadual do Piauí, localizado no bairro Dirceu, Zona Sudeste de Teresina, ocuparam o campus Clóvis Moura nesta quarta-feira (25). Segundo o diretor do campus, Renê Aquino, as aulas estão suspensas. Os alunos afirmam que a situação no local está insalubre porque os servidores terceirizados que fazem a limpeza do local estão há três meses sem receber salário e paralisaram as atividades.
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Nessa terça-feira (24), um vídeo foi divulgado mostrando uma estudante varrendo uma sala de aula no campos, por conta da ausência de funcionários de serviços gerais. Segundo os estudantes, não tem água para beberem e os banheiros estão sujos.
Campus Clóvis Moura, da Uespi.  — Foto: Lucas Pessoa/G1

Os estudantes informaram que a ocupação e a paralisação das aulas devem durar cinco dias, prazo que eles acreditam que será suficiente para os terceirizados receberem os meses de salário atrasado.


“São três dias com o campus acumulando sujeira. Apoiamos a paralisação dos servidores terceirizados, eles estão tempo sem receber há três meses. Nós viemos todos os dias para a Uespi e vimos a triste realidade desses trabalhadores. Já fomos pedir comida para eles no Mercado Central e fizemos cestas básicas com as doações, mas infelizmente não podemos fazer isso sempre”, contou Antônia Ferreira, estudante de Letras da Uespi.


A diretoria do Campus Clóvis Moura disse ao G1 que está apoiando a ocupação dos estudantes e a paralisação dos servidores.


"Os alunos merecem estar em um ambiente em condições de salubridade e higiene e os terceirizados merecem receber os seus salários em dia. Não me oponho em hipótese nenhuma a qualquer manifestação que se oponha à justiça", disse o diretor Renê Aquino.




Terceirizados com atrasos constantes




De acordo com o diretor social do Sindicato dos Terceirizados do Piauí, Tiago Reis Silva, os servidores estão há três meses sem salários. Ao todo, 230 funcionários atuam nos dois campi da Universidade Estadual do Piauí em Teresina.


"Na verdade, estamos há três anos nessa situação, com pagamento sempre em atraso. Além dos salários, os servidores estão há quatro meses sem receber o vale alimentação", disse o diretor


Em nota, a Uespi informou que o problema dos terceirizados será resolvido junto à empresa Limpel e com a Secretaria de Fazenda. Disse ainda que a Universidade já rescindiu o contrato com a Limpel, porém a empresa recorreu na justiça e está atuando sob liminar. A Uespi disse ainda que já notificou a empresa sobre a falta de funcionários, mas não obteve nenhuma resposta..


A Sefaz informou apenas que está buscando resolver o problema junto à empresa.

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