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17 de jan. de 2019

A Segurança dos povos indígenas e quilombolas é pauta na primeira reunião do Conselho de Segurança Pública

A governadora em exercício Regina Sousa participou, nesta quinta-feira (17), da 1ª reunião ordinária do Conselho Estadual de Segurança Pública (Conesp), na Academia de Polícia Civil. O secretário de Estado da Segurança, coronel Rubens Pereira; a delegada Eugênia Vila e representantes dos povos indígenas, Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu, Ministério Público, Detran, Incra, UFPI e OAB também participaram do encontro. 
Eugênia Vila conduziu a reunião que teve quatro pautas principais. Foram apresentados pontos do Plano Estadual de Segurança Pública e do Plano Estadual de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher. Ainda durante o encontro, foram trabalhadas as estratégias para instituir as Câmaras Temáticas dos Povos Tradicionais Quilombolas e elaboração do calendário de trabalho. 
Para a governadora em exercício, é o momento que a Secretaria da Segurança, de uma forma geral, vai ao encontro de segmentos da sociedade que geralmente são invisibilizados. “Incluir pessoas é uma pauta que sempre defendi. Vamos pensar nos quilombolas, indígenas, mulheres, negros e LGBTs, desenvolvendo políticas públicas e de segurança para todos eles”, disse Regina Sousa. 
O cacique Henrique representou no encontro os povos indígenas do Piauí. "Fomos convidados para participar dessa primeira reunião. Trazemos algumas reivindicações para a segurança de nossas aldeias nos municípios de Lagoa de São Francisco, Queimada Nova, Piripiri, Santa Filomena e Currais", disse Henrique. 
Governadora em reunião com o conselho de segurança pública (Francisco Leal)
(Francisco Leal)
Segundo o secretário da Segurança, “nós temos comunidades no Piauí que ainda não conhecemos. A Segurança Pública não tem o perfil, são comunidades que estão distantes geograficamente”.
Ele destacou que o atendimento a essas comunidades já estava previsto no Plano Estadual de Segurança Pública. “Vamos cumprir essa meta submetendo ao conselho estadual a necessidade de criação de uma câmara temática para cuidar desse assunto e estabelecer um plano para dirigir políticas de segurança pública desses povos”, garantiu coronel Rubens. 

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