Na entrevista coletiva na véspera de Brasil x Bélgica, nesta quinta-feira, em Kazan, Tite confirmou que o Brasil jogará com Marcelo e Fernandinho como titulares no duelo de quartas de final, às 15h desta sexta. Ele ainda explicou a opção por Gabriel Jesus, e não Firmino, no comando do ataque.
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"Conversei com o Marcelo e o Filipe Luís. Vou reproduzir a minha conversa com eles: Marcelo saiu por um problema clínico, não voltou por problema físico. Filipe Luís jogou muito nos dois jogos. Competem os dois, deixa a minha cabeça como um trevo, mas volta o Marcelo. E Fernandinho é o normal", comentou.
"O jogo vai se desenhando conforme o jogo. A versatilidade do Gabriel permitiu que a gente ajustasse a equipe em cima das características dele. E todos que entram são decisivos. O Firmino é desta forma. Depois do jogo contra a Sérvia, eu tenho o hábito de dar um abraço, sem falar muito, porque vestiário não é hora. E eu disse: cara [Firmino], tu merecia entrar pelos dois jogos. Mas o técnico tem que saber a necessidade. E ele respondeu: 'professor, estou feliz para caramba'. Existem times com características diferentes. Isso não quer dizer que ele não vai ser decisivo", observou.
Assim, a seleção enfrenta a Bélgica com a seguinte formação: Alisson; Fagner, Thiago Silva, Miranda e Marcelo; Fernandinho; Willian, Paulinho, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus.
Tite ainda comentou sobre a versatilidade do time brasileiro na criação, uma arma importante para pegar a Bélgica.
"A característica dos atletas empresta à equipe essa criatividade, esse repertório diferente de jogadas de gol. Eu vou lembrando. Ela foi construída contra o México, saiu jogando, fez a iniciação, transição e o gol, sem o adversário tocar na bola. Jogada construída. Tem um contra-ataque muito forte, com velocidade após pressão baixa, saindo em transição rápida. E uma característica marcante: no último terço do campo tem muito drible", comentou o treinador.
"Os jogadores ali, Douglas, Neymar, Gabriel Jesus, Firmino um pouco menos, o Taison, o Coutinho, o Willian...todos eles têm característica marcante, o um contra um. E o técnico trabalha para organizar se é em bola, a construção, na parte média e ter diferentes formas. Inclusive incentivar o drible pessoal", finalizou.
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